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Areva e Gamesa avaliam joint-venture em turbinas eólicas

Ambas as empresas deteriam uma participação de 50% na nova entidade, que teria foco na expansão do negócio de construção de plantas eólicas offshore


	Energia eólica: Gamesa tem intensificado os esforços para expansão no exterior desde que o governo espanhol aprovou, em julho de 2013, uma dura reforma energética
 (Wikimedia Commons)

Energia eólica: Gamesa tem intensificado os esforços para expansão no exterior desde que o governo espanhol aprovou, em julho de 2013, uma dura reforma energética (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 17 de janeiro de 2014 às 11h46.

Madri/Paris - O grupo de energia nuclear estatal francês Areva e a espanhola fabricante de tecnologias renováveis Gamesa estão em conversações avançadas sobre uma joint venture no segmento de turbinas eólicas offshore, disseram duas fontes com conhecimento direto do assunto nesta sexta-feira.

Ambas as empresas deteriam uma participação de 50 por cento na nova entidade, que teria foco na expansão do promissor, porém custoso negócio de construção de plantas eólicas offshore, disse uma das fontes.

A Areva disse em novembro que teria no início de 2014 126 turbinas eólicas com capacidade total de 630 megawatts (MW). Já a Gamesa tem desenvolvido um novo protótipo de 5 MW.

Ambas se ​​recusaram a comentar um potencial negócio.

Um especialista do setor de energias renováveis, que não quis ser identificado, disse que o acordo faria muito sentido.

"Tendo em conta os custos, seguir sozinho não faz mais sentido", disse ele, acrescentando que as empresas tiveram de assumir grandes riscos de desenvolver tecnologias que são pouco rentáveis ​​sem subsídios públicos.

A Areva, na qual o governo francês detém uma participação de 87 por cento, disse que espera que as receitas em sua unidade de energia renovável, que inclui seu negócio de energia solar e de biocombustíveis, alcancem 1,25 bilhão de euros em 2015. A empresa, porém, revisou para baixo suas metas de vendas em renováveis ​​para 2013.

A Gamesa tem intensificado os esforços para expansão no exterior desde que o governo espanhol aprovou, em julho de 2013, uma dura reforma energética que corta os subsídios públicos para geradores de energia limpa.

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