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ArcelorMittal corta previsão de lucro por demanda fraca

Companhia espera que o consumo de aço nos EUA continue estável ou cresça 1%o em 2013, enquanto o mercado europeu deve encolher entre 1,5 e 2,5%

Empresa registrou queda de 33,5% no Ebitda do segundo trimestre, para US$1,7 bilhão, abaixo da expectativa média de analistas (Bloomberg)

Empresa registrou queda de 33,5% no Ebitda do segundo trimestre, para US$1,7 bilhão, abaixo da expectativa média de analistas (Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 1 de agosto de 2013 às 08h30.

Bruxelas - A ArcelorMittal, maior produtora de aço do mundo, reduziu sua projeção para lucro operacional em 2013 nesta quinta-feira diante de demanda mais fraca que a prevista na Europa e Estados Unidos e preços de matérias-primas.

A companhia, que produz cerca de 7 por cento do aço mundial, afirmou que agora espera que o consumo de aço nos EUA continue estável ou cresça 1 por cento no máximo em 2013, enquanto o mercado europeu deve encolher entre 1,5 e 2,5 por cento.

Anteriormente, a companhia previa o mercado dos EUA crescendo 2 a 3 por cento e consumo na Europa recuando entre 0,5 e 1,5 por cento.

A ArcelorMittal informou que espera que o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) em 2013 será de mais de 6,5 bilhões de dólares ante estimativa passada de resultado acima dos 7,1 bilhões registrados em 2012.

No geral, o grupo vê vendas de aço crescendo entre 1 e 2 por cento em 2013, puxadas por um aumento de 3 por cento no consumo global de aço. A companhia espera que a Europa seja a única região onde a demanda siderúrgica vai cair.

A empresa registrou queda de 33,5 por cento no Ebitda do segundo trimestre, para 1,7 bilhão de dólares, abaixo da expectativa média de analistas de 1,75 bilhão.

A ArcelorMittal informou ainda que o investimento vai subir para 3,7 bilhões de dólares ante 3,5 bilhões esperados anteriormente por causa de investimentos adicionais no Brasil.

No início de junho, o presidente da área de aços longos da companhia para as Américas, Jefferson de Paula, afirmou à Reuters que a companhia decidiu descongelar parte de seu projeto de expansão no Brasil, com investimentos de 352 milhões de reais.

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