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Apple vai pagar US$38 bi em impostos de repatriação

A Apple disse que espera investir mais de 30 bilhões de dólares nos EUA nos próximos 5 anos

Apple: a empresa disse criará 20 mil empregos (foto/Getty Images)

Apple: a empresa disse criará 20 mil empregos (foto/Getty Images)

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AFP

Publicado em 17 de janeiro de 2018 às 17h25.

Última atualização em 17 de janeiro de 2018 às 19h19.

A Apple anunciou nesta quarta-feira (17) que deve pagar 38 bilhões de dólares em impostos - possivelmente a taxa mais alta já vista - para levar lucros do exterior, aproveitando a recente reforma fiscal dos Estados Unidos.

A fabricante do iPhone informou em nota que planeja usar parte de suas reservas exteriores de mais de 250 bilhões de dólares, que são qualificáveis para uma redução tributária de acordo com a nova legislação, para investir em novos projetos - com a perspectiva de injetar 75 bilhões de dólares nos Estados Unidos.

Antes, a empresa alegava aos acionistas que os impostos para repatriar seus lucros chegavam a 35%. A reforma oferece a possibilidade de repatriá-los com uma carga tributária de entre 8% e 15,5%.

A Apple, líder mundial em valor de mercado, também disse que contribuirá "diretamente na economia americana" com mais de 350 bilhões de dólares nos próximos cinco anos, por meio da criação de 20 mil vagas de emprego e investimentos com seus fornecedores e empresas subcontratadas nos Estados Unidos.

"A Apple é uma história de sucesso que só podia ter acontecido nos Estados Unidos, e estamos orgulhosos de construir nossa longa história de apoio à economia americana", disse o CEO da companhia, Tim Cook.

A empresa também indicou que vai abrir um novo "campus" destinado inicialmente aos serviços de assistência técnica para clientes do grupo. Sua localização será revelada neste ano, disse a Apple.

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