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Apple tenta garantir inventários de cobalto junto a mineradoras

Segundo a Bloomberg, a empresa está tentando acertar contratos para comprar várias toneladas métricas de cobalto por cinco anos ou mais

Apple: tendo em vista a forte e crescente demanda por cobalto, a empresa está negociando a compra de fornecimento de longo prazo do metal (Aly Song/Reuters)

Apple: tendo em vista a forte e crescente demanda por cobalto, a empresa está negociando a compra de fornecimento de longo prazo do metal (Aly Song/Reuters)

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Reuters

Publicado em 21 de fevereiro de 2018 às 16h37.

A Apple está negociando a compra de fornecimento de longo prazo de cobalto, metal usado na produção de baterias do iPhone, diretamente com mineradoras, publicou a Bloomberg nesta quarta-feira, citando fontes.

Ingrediente importante das baterias de íon de lítio, o cobalto tem registrado demanda forte há tempos por causa de seu uso em celulares e o crescimento dos carros elétricos deve impulsionar ainda mais a procura pelo metal.

A Apple está tentando acertar contratos para comprar várias toneladas métricas de cobalto por cinco anos ou mais, publicou a Bloomberg, citando uma fonte.

A Volkswagen, maior montadora de veículos do mundo, pediu para mineradores enviarem propostas sobre cobalto para fornecimento de até 10 anos a partir de 2019. A BMW também está tentando garantir suas reservas.

Enquanto os preços do cobalto subiram para 80 mil dólares a tonelada, ante 20 mil dois anos atrás, o custo para os seres humanos também aumenta.

A presença de enormes reservas de cobalto em países arrasados por guerras, como a República Democrática do Congo tem levado a abusos de direitos humanos. Cerca de um quinto da produção de cobalto do Congo é feita à mão por mineradores informais, incluindo crianças, submetidos com frequência a condições perigosas, disse a Anistia Internacional em novembro.

A demanda total por cobalto deve superar 120 mil toneladas por ano até 2020, alta de cerca de 30 por cento ante as 93.950 toneladas em 2016, segundo relatório da Darton Commodities.

Representantes da Apple não comentaram a reportagem.

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