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Apple junta-se a outras empresas e eleva preços no Japão

Companhia elevou os preços dos iPads e iPods conforme o iene mais fraco pressiona a receita da companhia no país


	Trabalhador é visto em frente ao símbolo da Apple: aumento dos preços são raros no Japão, que sofreu 15 anos de deflação de baixo nível
 (Bobby Yip/Reuters)

Trabalhador é visto em frente ao símbolo da Apple: aumento dos preços são raros no Japão, que sofreu 15 anos de deflação de baixo nível (Bobby Yip/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 31 de maio de 2013 às 10h09.

Tóquio - A Apple elevou os preços dos iPads e iPods no Japão, nesta sexta-feira, tornando-se uma das mais recentes marcas, e de maior perfil, a entrar para uma lista crescente de empresas estrangeiras pedindo aos consumidores japoneses para pagarem mais, conforme o iene mais fraco pressiona a receita.

O iene caiu mais de 20 por cento em relação ao dólar norte-americano desde meados de novembro, quando o então líder da oposição Shinzo Abe realizou uma radical flexibilização monetária para reverter anos de queda nos preços ao consumidor, como parte de uma política de combate a deflação, apelidada de "Abenomics".

O Banco do Japão, com um presidente apoiado por Abe, prometeu em abril injetar 1,4 trilhão de dólares na economia em menos de dois anos, para atingir dois por cento de inflação em cerca de dois anos.

A Apple, uma das empresas estrangeiras mais visíveis no Japão, elevou o preço de iPads em até 13.000 ienes (130 dólares) em suas lojas locais. O iPad de 64 gigabyte agora vai custar 69.800 ienes, ante 58.800 ienes um dia atrás, afirmou um funcionário da loja da Apple. O modelo de 128 GB vai custar 79.800 ienes, em comparação a 66.800 ienes anteriormente.

A Apple também aumentou os preços de seu tocador de música iPod em até 6.000 ienes e de seus iPads Mini em 8.000 ienes.

Aumento dos preços são raros no Japão, que sofreu 15 anos de deflação de baixo nível. Algumas outras marcas estrangeiras também elevaram os preços de produtos, oferecendo um sinal precoce de inflação para Abe, e uma indicação de que essas empresas sentem que a demanda do consumidor é forte o suficiente para suportar os aumentos.

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