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Apple, Google, Intel e Adobe fecham acordo após escândalo

Companhias são acusadas de fechar acordo para não contratar trabalhadores que tivessem vínculos trabalhistas com alguma delas


	Nos documentos apresentados à Corte estavam e-mails de Steve Jobs, da época em que ainda era o CEO da Apple
 (Getty Images)

Nos documentos apresentados à Corte estavam e-mails de Steve Jobs, da época em que ainda era o CEO da Apple (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 24 de maio de 2014 às 10h20.

São Paulo - Apple, Google, Intel e Adobe aceitaram pagar US$ 324,5 milhões para pôr fim a uma ação apresentada por milhares de empregados. Eles as acusavam de ter fechado um acordo para não contratar trabalhadores que tivessem vínculos trabalhistas com alguma delas, publicou nesta sexta-feira a o site especializado Re/code.

O acordo foi assinado pelas quatro empresas e pelos 64 mil empregados envolvidos no caso. As supostas irregularidades no mercado de trabalho foram levadas para a Corte Federal de San José, na Califórnia, ainda em 2011.

Os litigantes se queixavam que as companhias haviam conspirado para impedir que os empregados recebessem ofertas de trabalho de qualquer uma das outras empresas mencionadas, com o objetivo de reduzir a mobilidade e limitar o aumento de salários no setor.

Nos documentos apresentados à Corte estavam e-mails de Steve Jobs, da época em que ainda era o CEO da Apple, para seu então colega no Google, Eric Schmidt, em que o repreendia por levar funcionários da Apple.

O acordo, que o tribunal tornou público no fim da quinta-feira, indenizará cada um dos empregados com uma média de US$ 5 mil.

"O acordo é no melhor interesse dos litigantes", garantiu a advogada da acusação, Kelly Dermody, ao explicar que seus clientes estavam cientes dos riscos que assumiam caso perdessem o processo na justiça.

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