Negócios

Apple enfrenta processos após caso de iPhones mais lentos

As ações consideram que a Apple lesou usuários ao deixar os aparelhos mais lentos sem aviso prévio para compensar o mau desempenho da bateria

Apple: todas as ações buscam ação de classe para representar potencialmente milhões de proprietários de iPhone em todo o país (Daniel Acker/Bloomberg)

Apple: todas as ações buscam ação de classe para representar potencialmente milhões de proprietários de iPhone em todo o país (Daniel Acker/Bloomberg)

R

Reuters

Publicado em 27 de dezembro de 2017 às 09h45.

São Francisco  - A Apple lesou usuários de iPhone ao deixar os aparelhos mais lentos sem aviso prévio para compensar o mau desempenho da bateria, de acordo com oito ações judiciais em vários tribunais federais na semana desde que a empresa revelou a mudança de software de um ano.

A mudança pode ter levado os proprietários do iPhone a tentativas equivocadas para resolver os problemas no último ano, afirmam os processos judiciais.

Todas as ações - registradas em cortes distritais dos Estados Unidos na Califórnia, em Nova York e Illinois - buscam ação de classe para representar potencialmente milhões de proprietários de iPhone em todo o país.

Um caso similar foi apresentado em um tribunal israelense na segunda-feira, informou o jornal Haaretz.

A Apple não respondeu a um email pedindo comentários sobre os processos.

A Apple reconheceu na semana passadapela primeira vez em detalhe que atualizações do sistema operacional divulgadas desde o ano passado para iPhone 6, iPhone 6s, iPhone SE e iPhone 7incluíram um recurso para "suavizar" a fonte de alimentação das baterias.

Os telefones sem o ajuste desligariam abruptamente por precaução projetada para evitar a queima de componentes, disse a Apple.

A divulgação ocorreu após uma análise em 18 de dezembro da Primate Labs, que desenvolve um aplicativo para medir o desempenho de iPhone, que identificou sinais na velocidade de processamento e concluiu que a mudança do software tinha que estar por trás disso.

Acompanhe tudo sobre:AppleiPhoneProcessos judiciais

Mais de Negócios

Aos 27 anos, ela reergueu a marca da família e projeta faturamento de US$ 3,5 milhões em 2025

Ela ganhava mal e não sabia investir — aos 39, alcançou um patrimônio de US$ 6 milhões; veja como

Capixaba se torna sócia de rede de cuidadores após liderar unidade com R$ 11 milhões em faturamento

Essa mulher transformou sua garagem para dois carros em um Airbnb e ganha US$ 35 mil por ano