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Apple afirma que defenderá privacidade do iPhone na justiça

O FBI exige que a Apple ajude a desbloquear o iPhone de um dos autores do tiroteio de dezembro do ano passado na cidade de San Bernardino


	Tim Cook: "Não esperávamos estar nesta posição, em desacordo com o governo", disse o CEO da Apple
 (Robert Galbraith/Reuters)

Tim Cook: "Não esperávamos estar nesta posição, em desacordo com o governo", disse o CEO da Apple (Robert Galbraith/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 21 de março de 2016 às 15h50.

Cupertino - O CEO da Apple, Tim Cook, disse nesta segunda-feira que a empresa tem a "responsabilidade" de proteger a privacidade dos usuários e adiantou que não cederá em sua defesa.

"Não esperávamos estar nesta posição, em desacordo com o governo", afirmou Cook em um evento na sede da empresa na cidade californiana de Cupertino, em referência à briga judicial com o governo de americano pelo acesso a um iPhone em um caso de terrorismo.

O FBI exige que a Apple ajude a desbloquear o iPhone de um dos autores do tiroteio de dezembro do ano passado na cidade californiana de San Bernardino, no qual morreram 14 pessoas, exigência recusada pela empresa tecnológica.

Cook disse hoje que o iPhone é um "dispositivo muito pessoal", no qual muitos usuários veem uma "extensão" de si mesmos.

A gigante tecnológica enfrentará o FBI nesta terça-feira em um tribunal da Califórnia, onde ambas as partes defenderão suas posturas na controvérsia sobre o acesso a um iPhone.

O evento em Cupertino começou com um breve vídeo no qual a Apple fez uma recapitulação sobre todos os seus produtos. Cook afirmou que o vídeo ajuda a entender "quantas vezes a Apple mudou o mundo" e ressaltou que já há mais de um bilhão de dispositivos fabricados pela empresa no mundo.

"É um marco incrível para nós", afirmou o executivo-chefe, que mencionou que o número de dispositivos é "um indicador do grande impacto que a Apple tem nas vidas das pessoas de todo o mundo".

"E com isso vem uma grande responsabilidade", finalizou o CEO da empresa. 

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