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Braskem eleva exportações para Ásia, após terremoto no Japão

Segundo Fadigas, presidente da Braskem, há possibilidades de abertura de mercado no continente depois da tragédia

Terremoto no Japão: Braskem eleva exportações para Ásia depois da tragédia (Getty Images)

Terremoto no Japão: Braskem eleva exportações para Ásia depois da tragédia (Getty Images)

Daniela Barbosa

Daniela Barbosa

Publicado em 17 de março de 2011 às 16h34.

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São Paulo – O terremoto que assolou parte do Japão na última semana pode favorecer os negócios da Braskem no continente asiático. Segundo Carlos Fadigas, presidente da companhia, que lamentou a tragédia, a demanda de insumos petroquímicos na região aumentou depois do incidente.  “Há possibilidades de aumentarmos nossas exportações para o continente”, afirmou o executivo em coletiva com a imprensa, nesta quinta-feira (17/3).

O Japão é responsável por abastecer boa parte do continente com insumos químicos e muitas de suas indústrias só devem retomar as operações daqui a 60 dias. “Ainda é muito cedo para saber o quanto podemos crescer na região, mas temos um equipe em Cingapura avaliando a situação”, disse Fadigas.

As exportações da Braskem para a Ásia responderam por apenas 7% do total exportado pela companhia no ano passado. A China foi o principal destino da petroquímica. Em 2010, o faturamento com exportações da Braskem somou 4,2 bilhões de dólares. A América do Sul, do Norte e Central responderam por quase 75% desse mercado. 

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