Negócios

Coty prepara entrada no Brasil para brigar com Avon

Empresa "bate na porta" do Brasil para competir com a Avon depois de ter uma proposta de aquisição de US$ 10 bilhões recusada, segundo o Wall Street Journal

A Coty é conhecida por fragrâncias de celebridades como Lady Gaga, Gwen Stefani e Beyoncé (Getty Images)

A Coty é conhecida por fragrâncias de celebridades como Lady Gaga, Gwen Stefani e Beyoncé (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de abril de 2012 às 15h26.

São Paulo - A Coty pretende entrar no Brasil para competir com a Avon, diz reportagem publicada nesta quinta-feira por Wall Street Journal. No mercado brasileiro, a companhia pretende entrar no segmento de vendas "porta a porta" de produtos, comercializando diretamente com clientes.

A Coty vai divulgar detalhes da operação depois do feriado da Páscoa, segundo o jornal.

Na América Latina, o Brasil é o maior mercado de vendas de produtos na porta das casas de clientes para a Avon. Nesse segmento, ela compete com a líder do mercado, a Natura Cosméticos.

No dia 2 de abril, a Avon rejeitou uma oferta feita pela francesa Coty, avaliada em US$ 10 bilhões. A empresa americana recusou, alegando que a compra  "subavalia substancialmente" a companhia.

Sabe-se que a empresa enfrenta uma de suas piores crises desde 2005 e que uma maior disputa no mercado brasileiro pode prejudicá-la. Em 2011, os ganhos da Avon recuaram 20% na comparação com o ano anterior, totalizando US$ 865 milhões.

A Coty é conhecida por fragrâncias de celebridades como Lady Gaga, Gwen Stefani e Beyoncé.

Acompanhe tudo sobre:AvonConcorrênciaCosméticosCotyEmpresasEmpresas americanasFusões e Aquisiçõesindustria-de-cosmeticosWall Street Journal

Mais de Negócios

Contador online: com contabilidade acessível, Contabilivre facilita a rotina fiscal e contábil

Ele viu o escritório afundar nas enchentes do RS. Mas aposta em IA para sair dessa — e crescer

Setor de varejo e consumo lança manifesto alertando contra perigo das 'bets'

Onde está o Brasil no novo cenário de aportes em startups latinas — e o que olham os investidores