Negócios

Após falência, Blockbuster britânica encontra um comprador

Fundo de private equity Gordon Brothers Europe concordou em comprar companhia de aluguel de filme

Blockbuster: companhia conseguiu encontrar um comprador para suas operações no Reino Unido (Getty Images)

Blockbuster: companhia conseguiu encontrar um comprador para suas operações no Reino Unido (Getty Images)

Daniela Barbosa

Daniela Barbosa

Publicado em 25 de março de 2013 às 11h05.

São Paulo – Depois de decretar falência no Reino Unido, em janeiro deste ano, a Blockbuster conseguiu encontrar um comprador para as suas operações por lá. O fundo de private equity Gordon Brothers Europe anunciou, neste fim de semana, que concordou em fechar negócio com a companhia americana. Detalhes financeiros da operação não foram revelados.

O acordo vai salvar mais de 260 lojas que a empresa possui no Reino Unido e preservar cerca de 2.000 empregos no país. O fundo pretende fazer investimentos substanciais na companhia de aluguel de filmes e utilizar a plataforma e a marca que já existem. Segundo comunicado, o objetivo é que a Blockbuster volte a ser um negócio viável.

Para Frank Morton, diretor executivo de Gordon Brothers Europa, o fundo reconhece que tem um grande desafio pela frente, mas ainda existe um mercado de alugueis de filmes a ser servido no Reino Unido.

“Estamos satisfeitos em anunciar essa aquisição. A Blockbuster é uma marca forte e acreditamos que a combinação de novas ofertas, produtos, tecnologias e gestão estratégica pode trazer vida nova à empresa”, afirmou o executivo, em nota.

Antes de entrar em um colapso financeiro, a companhia tinha cerca de 530 lojas no Reino Unido. Depois de decretar falência, mais da metade precisou ser fechada no país no início deste ano.

No ano passado, a companhia registrou prejuízo de 11,2 milhões de libras, com suas operações no Reino Unido. O faturamento da companhia no mesmo período totalizou 182 milhões de libras, 15,3% a menos na comparação com o ano anterior.

Acompanhe tudo sobre:FalênciasFusões e AquisiçõesParcerias empresariais

Mais de Negócios

'E-commerce' ao vivo? Loja física aplica modelo do TikTok e fatura alto nos EUA

Catarinense mira R$ 32 milhões na Black Friday com cadeiras que aliviam suas dores

Startups no Brasil: menos glamour e mais trabalho na era da inteligência artificial

Um erro quase levou essa marca de camisetas à falência – mas agora ela deve faturar US$ 250 milhões