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Após acusação de suborno, Rolls-Royce diz que tomará medidas

Após acusações de que teria pago subornos para funcionários da Petrobras, a Rolls-Royce disse que adotará todas as medidas necessárias para cumprir a lei


	Petrobras: a Rolls-Royce, que produz turbinas para plataformas da Petrobras, teria pago propinas para conseguir um contrato de US$ 100 milhões
 (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

Petrobras: a Rolls-Royce, que produz turbinas para plataformas da Petrobras, teria pago propinas para conseguir um contrato de US$ 100 milhões (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 16 de fevereiro de 2015 às 17h45.

A Rolls-Royce Holdings disse que adotará todas as medidas necessárias para garantir o cumprimento da lei após relatos de que a empresa foi acusada de envolvimento no pagamento de subornos na produtora de petróleo brasileira Petrobras.

A Rolls-Royce, que produz turbinas a gás para plataformas de petróleo da Petrobras, teria pago propinas por meio de um agente para conseguir um contrato de US$ 100 milhões, publicou hoje o Financial Times, citando o depoimento de um ex-executivo da Petrobras.

“Queremos deixar muito claro que não toleraremos condutas empresariais impróprias de nenhum tipo e que adotaremos todas as medidas necessárias para assegurar o cumprimento da lei”, disse um porta-voz da Rolls-Royce em uma resposta enviada por e-mail, hoje, ao artigo.

A Petrobras, produtora de petróleo controlada pelo Estado, está envolvida no maior escândalo de corrupção do Brasil, com acusações de que executivos da empresa aceitaram subornos de um cartel de empresas construtoras e dividiram os recursos com políticos.

O caso está sendo investigado pelas autoridades de segurança brasileiras, pela Comissão de Valores Mobiliários dos EUA e por advogados externos contratados pela empresa.

A Rolls-Royce já está sendo investigada pelo Departamento de Fraudes Graves do Reino Unido por possíveis irregularidades em acordos empresariais na Ásia.

A investigação foi formalizada em dezembro de 2013 depois que a empresa entregou, em 2012, detalhes a respeito de seus negócios na China e na Indonésia que levaram a uma investigação de suborno.

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