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Após acordo, Banco do Brasil desiste de sair da Febraban

O anúncio acontece após a Febraban ter reafirmado na noite da véspera seu apoio ao manifesto, respeitando posições contrárias do BB e da Caixa Econômica Federal

Banco do Brasil: o manifesto, também subscrito por outras entidades setoriais, pedia harmonia entre os Poderes, e desagradou o presidente Jair Bolsonaro (Adriano Machado/Reuters)

Banco do Brasil: o manifesto, também subscrito por outras entidades setoriais, pedia harmonia entre os Poderes, e desagradou o presidente Jair Bolsonaro (Adriano Machado/Reuters)

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Reuters

Publicado em 3 de setembro de 2021 às 14h08.

Última atualização em 3 de setembro de 2021 às 15h03.

O Banco do Brasil informou nesta sexta-feira que desistiu de se desassociar da entidade que representa os grandes bancos do país, Febraban, na esteira de um mal-estar na semana passada com o conteúdo de um manifesto pedindo harmonia entre os Poderes da República.

"Após negociações respeitosas entre os membros da Febraban ocorridas nesta semana, e reconhecendo o esforço empreendido por todos na busca pelo diálogo e por soluções mediadas, como é tradição na Febraban, o Banco do Brasil esclarece que não tem intenção de se desassociar da Federação", diz trecho da nota.

O anúncio acontece após a Febraban ter reafirmado na noite da véspera seu apoio ao manifesto, respeitando posições contrárias do BB e da Caixa Econômica Federal e se distanciando de movimento liderado pela Fiesp, das indústrias de São Paulo.

O manifesto, também subscrito por outras entidades setoriais, pedia harmonia entre os Poderes, e desagradou o presidente Jair Bolsonaro, que tem tido embates frequentes com membros do Supremo Tribunal Federal (STF).

Com isso, os bancos controlados pelo governo federal tinham ameaçado deixar a Febraban.

"O BB também acredita que o episódio poderá, ao final, contribuir para reforçar mecanismos internos na Federação que favoreçam o diálogo e reforcem o papel da Febraban como importante agente de desenvolvimento do país", diz a nota do BB subscrita por seu presidente-executivo, Fausto Ribeiro.

Consultada, a Caixa Econômica Federal não respondeu de imediato se planeja manter filiação à entidade.

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