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Apollo e outras empresas de private equity miram Sara Lee

Compra alavancada da Sara Lee, que tem valor de mercado de 11 bilhões de dólares, seria a maior desde a crise de crédito

Produto da Sara Lee: grupo de empresas de private equity está em negociações (Scott Olson/ Getty Images)

Produto da Sara Lee: grupo de empresas de private equity está em negociações (Scott Olson/ Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 10 de janeiro de 2011 às 08h20.

Filadélfia e Nova York - Um grupo de empresas de private equity, incluindo a Apollo Global Management, está interessado em comprar a empresa de bebidas e alimentos Sara Lee e entrou em contato com a companhia, afirmou uma fonte próxima do assunto no domingo.

O Wall Street Journal afirmou no domingo que o grupo ainda inclui Bain Capital e TPG Capital.

A compra alavancada da Sara Lee, que tem valor de mercado de 11 bilhões de dólares, seria a maior desde a crise de crédito.

O futuro da Sara Lee tem estado na pauta do noticiário econômico há alguns meses. Representantes da empresa e do grupo de investidores interessado na companhia não estavam imediatamente disponíveis para comentar o assunto.

A Bloomberg publicou no domingo que a brasileira JBS estava considerando fazer outra oferta de aquisição da Sara Lee e que os executivos da maior processadora de carne do mundo estavam viajando para os Estados Unidos nesta semana.

A Sara Lee tem mantido negociações para vender seus ativos para o grupo JBS, mas as empresas enfrentaram dificuldades para acertar o preço, afirmou uma fonte à Reuters anteriormente.

Em novembro, a Sara Lee vendeu os negócios norte-americanos de panificação para a mexicana Bimbo por 925 milhões de dólares e analistas citaram que o novo foco da empresa --carnes nos Estados Unidos e café na Europa-- tem pouca sobreposição.

A Sara Lee também tem considerado outras opções, como separar suas operações de carne e bebidas, disse uma fonte próxima do assunto à Reuters anteriormente.

O conselho da companhia deve decidir até o final de janeiro se vai dividir a empresa, mas qualquer decisão será baseada em potenciais custos tributários, disse uma fonte à Reuters.

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