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Aos 85 anos, Lego anuncia mudança no seu ingrediente principal

Fabricante dinamarquesa começa a produzir peças a partir de plástico vegetal

 (LumineImages/Thinkstock)

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Vanessa Barbosa

Vanessa Barbosa

Publicado em 5 de março de 2018 às 15h03.

Última atualização em 5 de março de 2018 às 15h37.

São Paulo - Em investida para reduzir o consumo  de combustíveis fósseis, a fabricante dinamarquesa de brinquedos Lego anunciou o lançamento de suas primeiras peças feitas de bioplástico.

As novas peças de polietileno produzido a partir da cana de açúcar começarão a aparecer nos kits da marca ainda este ano.

De saída, a novidade será limitada a elementos botânicos, como árvores, arbustos e folhas, que representam de 1 a 2 por cento do número total de peças fabricadas, mas a meta da empresa é ampliar o uso do material para todos os tijolos de construção até 2030. 

Peças de bioplástico da Lego.

Lançamento: elementos botânicos feitos a partir de bioplástico. (Lego)

Segundo a Lego, a investida vai ao encontro da ambição da empresa de continuar produzindo brinquedoduráveis mas com uma menor pegada ecológica.

Para isso, a Lego anunciou há três anos um investimento de US$ 165 milhões em um centro de materiais sustentáveis na Dinamarca, responsável por criar o material alternativo mais ecológico.

Desde 1963, os blocos coloridos da marca são feitos com um plástico conhecido como acrilonitrila butadieno estireno (ABS), que é base de muitos materiais plásticos que usamos.

Anualmente, a Lego usa mais de 6.000 toneladas de plástico para fabricar seus produtos. 

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