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Aos 27 anos, fundador de site de apostas é o bilionário sem herança mais jovem do mundo

Plataforma de apostas em criptomoedas movimentou US$ 3 bilhões na eleição de 2024 e atraiu investidores como Peter Thiel, Vitalik Buterin e Donald Trump Jr. como conselheiro

Shayne Coplan: fundador da Polymarket é o bilionário self-made mais jovem do mundo

Shayne Coplan: fundador da Polymarket é o bilionário self-made mais jovem do mundo

Publicado em 10 de outubro de 2025 às 05h19.

Shayne Coplan, de 27 anos, alcançou o status de bilionário sem herança após a Polymarket, plataforma de apostas baseada em criptomoedas, receber um investimento de até US$ 2 bilhões da Intercontinental Exchange (ICE), controladora da Bolsa de Nova York. Com isso, a startup foi avaliada em US$ 8 bilhões antes do aporte.

O investimento da ICE colocou Coplan no topo do ranking de bilionários self-made mais jovens, segundo o Bloomberg Billionaires Index.

Coplan começou a Polymarket em junho de 2020, durante a pandemia, desenvolvendo o aplicativo em seu próprio apartamento em Lower East Side, Nova York. Antes disso, ele havia abandonado a Universidade de Nova York, enfrentando dificuldades financeiras que o fizeram listar os objetos de seu apartamento para vendê-los e pagar o aluguel.

Polymarket

A plataforma permite que usuários apostem em resultados de eventos do mundo real, como eleições, decisões do Federal Reserve e premiações, funcionando como um mercado de previsão regulado.

A ideia nasceu da percepção de Coplan de que havia uma demanda por ferramentas que permitissem apostas seguras em eventos globais, aproveitando o isolamento causado pela pandemia.

Crescimento e desafios regulatórios

A Polymarket enfrentou desafios legais em 2022, quando pagou US$ 1,4 milhão para encerrar um processo da Comissão de Negociação de Futuros de Commodities (CFTC) sobre negociações não registradas.

Em novembro de 2024, agentes do FBI invadiram o apartamento de Coplan em Nova York, apreendendo seu celular e outros dispositivos eletrônicos. Um porta-voz da Polymarket classificou a ação como uma “retaliação política óbvia” da administração Biden, alegando que o incidente ocorreu por a plataforma ter previsto corretamente o resultado da eleição presidencial de 2024, com vitória de Donald Trump.

Usuários dos EUA foram bloqueados até a empresa comprar a bolsa licenciada QCEX, por US$ 112 milhões, em julho de 2025, permitindo retomar operações legais no país.

Apesar dos obstáculos, a plataforma registrou US$ 3 bilhões em apostas na eleição presidencial de 2024. Entre os investidores da Polymarket estão Peter Thiel, Vitalik Buterin e Blockchain Capital, além de Donald Trump Jr., filho do presidente norte-americano, que passou a atuar como conselheiro da empresa.

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