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Aos 27 anos, ela reergueu a marca da família e projeta faturamento de US$ 3,5 milhões

Ao assumir uma empresa fundada pelo pai nos anos 1980, Ruth Sack reformulou a operação e multiplicou o faturamento da marca

 (Getty Images)

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Maria Eduarda Lameza
Maria Eduarda Lameza

Estagiária de jornalismo

Publicado em 10 de outubro de 2025 às 18h00.

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Em meio à pandemia da Covid-19, Ruth Sack, recém-formada na UCLA (Universidade da Califórnia em Los Angeles), começou a ajudar na empresa da família por necessidade. O que era para ser um suporte temporário virou paixão e propósito. 

Ela mergulhou nos bastidores da Streets Ahead, marca de acessórios de couro de luxo fundada por seu pai em 1982, e passou a liderar a área de marketing e design.

As informações foram retiradas de Entrepreneur.

A virada digital que multiplicou o faturamento

Ruth percebeu o potencial inexplorado da marca no varejo digital. A empresa já tinha um site, mas ele era desatualizado e não gerava receita. 

Ela o migrou para a plataforma Shopify, atualizou o catálogo e passou a investir em presença digital. O resultado foi imediato: as vendas diretas ao consumidor saltaram de US$ 60 mil para mais de US$ 500 mil anuais.

A operação DTC (direct-to-consumer) se tornou estratégica: para 2025, a empresa projeta um faturamento total de até US$ 3,5 milhões, sendo entre US$ 500 mil e US$ 600 mil somente pelo e-commerce.

Influência digital e reposicionamento de marca

A reformulação digital incluiu um novo logotipo e investimento em conteúdo visual para redes sociais

A marca ganhou projeção com celebridades e influenciadores, atraindo milhares de seguidores e gerando uma onda de mensagens diretas com pedidos personalizados. A estética ousada e artesanal da Streets Ahead encontrou seu público nas redes.

Expansão de portfólio com foco estratégico

Com os bons resultados financeiros, a empresa lançou sua primeira linha de bolsas e já planeja novas categorias, como calçados. 

A ampliação é parte de uma estratégia para aumentar o ticket médio e fidelizar clientes, prática clássica em finanças corporativas para fortalecer margens e diversificar receita.

Mesmo no topo da operação criativa, Ruth faz questão de conhecer todos os processos: “Tem dias que estou no envio, tem dias que estou limpando fivelas… Você precisa conhecer cada função e estar disposto a fazer o trabalho pesado”, afirma.

Essa atitude multifuncional revela uma competência-chave em finanças corporativas: entender o impacto de cada área nas decisões financeiras e no fluxo de caixa da empresa.

Finanças corporativas: diferencial para toda carreira

Ruth Sack não apenas atualizou uma marca tradicional: ela redesenhou seu modelo financeiro, potencializou os canais de receita direta e transformou uma estrutura familiar em um negócio escalável e alinhado com o mercado contemporâneo. 

Seu olhar analítico e criativo demonstrou que finanças corporativas vão além dos números: envolvem visão, gestão e coragem para redesenhar o futuro.

Por isso, a EXAME, em parceria com a Saint Paul Escola de Negócios, lançou o Pré-MBA em Finanças Corporativas — um treinamento criado para quem quer dominar a lógica dos números e utilizá-la como diferencial na trajetória profissional, por R$37,00.

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