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Anvisa proíbe alisantes de cabelo por substância cancerígena

Os produtos apresentaram concentração maior do que 0,2% de formol, que é a quantidade permitida pela lei

Cabelo: classificado como substância carcinogênica (que pode causar câncer), o formol é tóxico (Daniel Berehulak/Getty Images)

Cabelo: classificado como substância carcinogênica (que pode causar câncer), o formol é tóxico (Daniel Berehulak/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 20 de março de 2018 às 17h01.

Última atualização em 20 de março de 2018 às 17h36.

A Anvisa suspendeu a venda de quatro alisantes de cabelo porque foram detectados níveis de formol acima dos permitidos. Foram eles: todos os lotes do Maxxdonna Profissional Matutinha Máscara 02 Redutora de Volume, todos os lotes do 2 Step Ingel Maxx Premium Forever Liss Professional, lote 054 do Forever Liss Botox e lote 5444 da Bio Amazônica - Argila Terapia. Com a decisão, os produtos não devem ser distribuídos, divulgados, comercializados e nem utilizados.

Segundo as análises de formaldeído feitas pelo Laboratório Central de Saúde Pública de Pernambuco, os produtos apresentaram concentração maior do que 0,2% de formol, que é a quantidade permitida pela lei. Nesta quantidade ele atua como conservante, e não alisante.

Classificado como substância carcinogênica (que pode causar câncer), o formol é tóxico, em contato com a pele pode causar queimaduras e, se inalado, pode levar a irritação nas vias aéreas, diminuição da frequência respiratória e pneumonia.

Procuradas pelo E+ a Aguss Indústria e Comércio de Cosméticos, fabricante do Forever Liss Botox, e a Embratec Envaso, responsável pela Bio Amazônica - Argila Terapia, não se pronunciaram sobre o assunto. Representantes das empresas G.A.M, que fabrica os produtos da Maxxdonna Profissional, e a ITC Cosméticos não foram encontradas pela reportagem.

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