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ANP multa Petrobras por irregularidades em operações

Valores somam R$ 11,7 mi e se referem ao descumprimento de normas em oleodutos, prestação de informações inverídicas e irregularidades na plataforma P-26


	Petrobras: ANP julgou diversos recursos referentes à fiscalizações e autos de infração da estatal
 (Tomohiro Ohsumi/Bloomberg News)

Petrobras: ANP julgou diversos recursos referentes à fiscalizações e autos de infração da estatal (Tomohiro Ohsumi/Bloomberg News)

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Da Redação

Publicado em 19 de agosto de 2014 às 18h35.

Rio - A Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) confirmou mais três multas aplicadas à Petrobras por irregularidades e falhas em suas operações. Os valores somam R$ 11,7 milhões e se referem ao descumprimento de normas regulatórias em oleodutos, prestação de informações inverídicas e irregularidades na plataforma P-26, que atua nos campos de Marlim e Marlim Leste, na Bacia de Santos. Com as novas autuações, a Petrobras já acumula mais de R$ 79 milhões em multas desde julho.

No período, a ANP julgou diversos recursos referentes à fiscalizações e autos de infração da estatal. No último dia 6 de agosto, os diretores da reguladora negaram outros três recursos da companhia, que resultaram nas novas multas. Não cabem mais recursos administrativos e a única opção para a Petrobras, agora, passa a ser o questionamento judicial das autuações.

De acordo com a ata da reunião, a Petrobras foi multada em R$ 1,3 milhão por descumprimento de alguns aspectos regulatórios nos oleodutos de Riacho da Barra (ETO Imbé), no Espírito Santo. A reguladora não especificou quais os itens descumpridos pela companhia.

A Petrobras também descumpriu o regulamento de dutos terrestres, segundo a ANP, no oleoduto Estrada Rio do Bu (ETO Fazenda Bálsamo), localizado na Bahia. Além do descumprimento, houve também "prestação de informações inverídicas", o que elevou o valor da multa para R$ 5,2 milhões.

O mesmo valor foi aplicado em multa por irregularidades detectadas em fiscalização de março na Plataforma P-26, que atua em dois dos principais campos do País - Marlim e Marlim Leste, na Bacia de Campos. De acordo com a ANP, o problema decorreu da "não implementação do plano de inspeção para funcionamento automático da bomba de combate a incêndio".

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