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ANP multa consórcio de Lula liderado pela Petrobras em R$2,6 bi

A autuação é decorrente de divergência na interpretação da aplicação dos preços do petróleo utilizados para o cálculo das participações governamentais

Petrobras: "O consórcio contestará a autuação perante a ANP e, em sendo necessário, adotará todas as medidas judiciais cabíveis na defesa de seus interesses" (Tânia Rêgo/Agência Brasil/Reuters)

Petrobras: "O consórcio contestará a autuação perante a ANP e, em sendo necessário, adotará todas as medidas judiciais cabíveis na defesa de seus interesses" (Tânia Rêgo/Agência Brasil/Reuters)

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Reuters

Publicado em 31 de março de 2017 às 19h50.

São Paulo - O consórcio que detém a concessão do bloco petrolífero BM-S-11, integrado pela Petrobras com 65 por cento de participação, foi multado pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) em 2,6 bilhões de reais, informou a estatal petrolífera nesta sexta-feira.

A Petrobras informou que autuação, relativa ao campo de Lula, no pré-sal da Bacia de Santos, é decorrente de divergência na interpretação da aplicação dos preços do petróleo utilizados para o cálculo das participações governamentais, no período de maio de 2013 a dezembro de 2016.

"O consórcio contestará a autuação perante a ANP e, em sendo necessário, adotará todas as medidas judiciais cabíveis na defesa de seus interesses", disse a Petrobras em comunicado.

O consórcio BM-S-11 é formado também pela BG E&P Brasil, subsidiária da Royal Dutch Shell, com 25 por cento de participação) e pela Petrogal Brasil (10 por cento), subsidiária da portuguesa Galp.

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