Último ano teve paralisações de diferentes fábricas por falta de peças e componentes (Fiat/Divulgação)
Gabriel Aguiar
Publicado em 7 de janeiro de 2022 às 06h00.
Última atualização em 7 de janeiro de 2022 às 07h04.
Em janeiro do ano passado, a Anfavea previa crescimento de 15% nas vendas de veículos. Ou seja, volume de 2,37 milhões de unidades para 2021. Mas o cenário mudou ao longo dos meses: faltaram peças, matérias-primas mais caras e paralisações das fábricas estancaram as produções e mudaram todas as previsões – com mercado em quase 2,12 milhões de unidades, de acordo com a Fenabrave. E, nesta sexta-feira, 7, a associação dos fabricantes revelará o retrospecto do setor.
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Se os problemas que frearam a indústria nos últimos meses deverão continuar até o ano que vem, a Anfavea deverá revelar quais são as expectativas de vendas e produção em 2022. Um dos principais desafios a serem enfrentados neste ano é o agravamento da pandemia, com aumento dos casos devido à disseminação da variante ômicron.
Na pauta também está a decisão do Ibama em conceder licença especial para que os fabricantes finalizarem veículos parados nas linhas de montagem devido à falta de peças e componentes, mas que não se enquadram nas novas normas de emissões. Até agora, somente os veículos adequados ao Proconve L7 (mais restrito) poderiam ser fabricados neste ano.
De acordo com a instrução normativa de número 23 publicada pelo órgão de fiscalização ambiental, a validade das Licenças para Uso da Configuração de Veículo ou Motor (LCVM) será prorrogada para os veículos que começaram a ser produzidos até 31 de dezembro de 2021. Com isso, os fabricantes têm até 31 de março para terminar a montagem e 30 de junho para a comercialização.