Negócios

Aneel autoriza aumento médio de 14,61% nas tarifas da Copel

Aumento foi influenciado, principalmente, pela alta do custo da energia elétrica comprada pela empresa


	Copel: companhia atende cerca de 4 milhões de unidades consumidoras no Paraná
 (Divulgação)

Copel: companhia atende cerca de 4 milhões de unidades consumidoras no Paraná (Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 20 de junho de 2013 às 13h48.

Brasília - A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou nesta quinta-feira a aplicação de um aumento médio de 14,61 por cento nas tarifas da distribuidora paranaense Copel, a ser aplicado a partir do dia 24 deste mês.

O aumento foi influenciado, principalmente, pela alta do custo da energia elétrica comprada pela empresa. Somente esse item teve um impacto de oito pontos porcentuais no reajuste da empresa, explicou o diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino.

O preço da energia, por sua vez, subiu em parte por conta do aumento da cotação do dólar, que reflete diretamente no custo da energia da usina de Itaipu.

Segundo Rufino, cerca de 20 por cento da energia distribuída pela Copel vem da hidrelétrica binacional, que atrela o preço de seus megawatts ao dólar.

Além de Itaipu, também pesou o custo da energia das termelétricas contratadas por disponibilidade.

A Copel atende cerca de 4 milhões de unidades consumidoras no Paraná.

Para os consumidores residenciais, que recebem energia em baixa tensão, o aumento médio será de 14,42 por cento, enquanto as indústrias (alta tensão) pagarão, em média, 14,86 por cento a mais.

Acompanhe tudo sobre:AneelCopelEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas estataisEnergiaEnergia elétricaEstatais brasileirasServiçosTarifas

Mais de Negócios

Setor de varejo e consumo lança manifesto alertando contra perigo das 'bets'

Onde está o Brasil no novo cenário de aportes em startups latinas — e o que olham os investidores

Tupperware entra em falência e credores disputam ativos da marca icônica

Num dos maiores cheques do ano, marketplace de atacados capta R$ 300 milhões rumo a 500 cidades