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Anúncios de fusões e aquisições somam R$ 43 bi, diz Anbima

O montante é o menor registrado para o período desde 2008, informou a Anbima


	Caminhão da Seara: de acordo com a Anbima, aquisição da Seara Alimentos e Zenda, pela JBS, no valor de R$ 5,9 bilhões, foi maior operação anunciada no semestre
 (Divulgação/EXAME)

Caminhão da Seara: de acordo com a Anbima, aquisição da Seara Alimentos e Zenda, pela JBS, no valor de R$ 5,9 bilhões, foi maior operação anunciada no semestre (Divulgação/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 12 de setembro de 2013 às 15h25.

São Paulo - Os anúncios de fusões e aquisições no primeiro semestre de 2013 somaram R$ 43 bilhões, o que equivale a uma queda de 32,4% em relação a igual período do ano passado, quando as transações chegaram a R$ 63,6 bilhões, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira, 12, pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).

O montante é o menor registrado para o período desde 2008, informou a Anbima. Em número de operações, foram 54 nos primeiros seis meses do ano, ante 111 no mesmo intervalo de 2012.

Do total do volume, o setor de alimentos e bebidas liderou com 17,4% do volume total, seguido pelo setor de energia (16,3%) e de educação (15,1%).

Ainda de acordo com a Anbima, a aquisição da Seara Alimentos e Zenda, pela JBS, no valor de R$ 5,9 bilhões, foi a maior operação anunciada no semestre. O segundo maior negócio no período foi a associação entre Anhangüera Educacional e a Kroton, que movimentou R$ 5,6 bilhões.

A Anbima explicou ainda que a origem do capital de 53% do volume de operações decorreu de operações entre empresas brasileiras, movimentando R$ 22,8 bilhões. Em seguida vem a aquisição de companhias nacionais por estrangeiras, que movimentou R$ 10,5 bilhões.

A entidade também informou que, como de costume, o pagamento em dinheiro liderou as formas de pagamentos, com 61,1% do total, mas houve um crescimento, no período, de pagamento com ações, que subiu de 13,9% no primeiro semestre do ano passado para 25,3% na primeira metade deste ano. Já o pagamento com assunção de dívidas ficou com a fatia de 13,6% das operações.

Do total das operações registradas, a maior parte foi destinada para a aquisição do controle da empresa, com 51,9%, em segundo lugar aquisições minoritárias (24,1%), seguida de operações destinadas a incorporações (20,4%) e à realização de joint ventures (3,7%).

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