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Analistas independentes tomam fatia de bancos na Ásia

Principais analistas têm se tornado cada vez mais financeiramente inviáveis e deixado os bancos para agir independentemente


	Nomura: analistas de pesquisa trabalhando para bancos eram muito brandos com empresas, enquanto que analistas independentes podem ser mais frios e prontos a emitir alertas para vender ações
 (Akio Kon/Bloomberg)

Nomura: analistas de pesquisa trabalhando para bancos eram muito brandos com empresas, enquanto que analistas independentes podem ser mais frios e prontos a emitir alertas para vender ações (Akio Kon/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 8 de outubro de 2013 às 12h24.

Hong Kong - Depois de 27 anos trabalhando para bancos de investimento e fundos de hedge, o analista de pesquisa de equity baseado em Hong Kong Paul Schulte decidiu que era hora de um voo solo.

Em posse de um currículo cheio de grandes nomes como Nomura Holdings e CCB International, a divisão de banco de investimento estrangeiro do China Construction Bank, e diversos outros, alguns dos quais nem existem mais, Schulte queria ter se tornado independente antes.

O setor de pesquisa independente começou a ganhar presença na Ásia, mas já está relativamente maduro no Ocidente graças a normas que começaram a vigorar na década passada nos Estados Unidos, visando acabar com os conflitos de interesse entre bancos e analistas.

Agora, um número cada vez maior de analistas está tentando a sorte como independentes, vendendo conhecimento e escolhendo ações usando a experiência adquirida conforme os bancos de investimento têm feito cortes nos departamentos de pesquisa após a crise financeira global.

Críticos vem dizendo há muito tempo que analistas de pesquisa trabalhando para bancos eram muito brandos com empresas, enquanto que analistas independentes podem ser mais frios e prontos a emitir alertas para vender ações, ajudando clientes a vender a descoberto ou ficar longe de empresas em dificuldades.

Os principais analistas, que há apenas alguns anos atrás levaram para casa mais de 1 milhão de dólares, têm se tornado cada vez mais financeiramente inviáveis e deixado os bancos para agir independentemente.

Os caminhos abertos na Ásia por independentes são modestos e poucos são rentáveis, mas o crescimento é evidente. As comissões pagas ao setor de pesquisa independente na Ásia cresceu 40 por cento para 200 milhões de dólares em 2009, de acordo com a consultoria Integrity Research Associates.

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