Negócios

Amplats planeja cortar quase 7 mil empregos na África do Sul

Principal empresa da platina, a sul-africana Amplats anunciou que planeja cortar 6,9 mil empregos a partir de setembro em mineradoras sul-africanas

Entrada da mina da Amplats na África do Sul: "além disso, outros 900 empregos serão afetados", disse a empresa em comunicado (Stephane de Sakutin/AFP)

Entrada da mina da Amplats na África do Sul: "além disso, outros 900 empregos serão afetados", disse a empresa em comunicado (Stephane de Sakutin/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 19 de agosto de 2013 às 13h06.

Johanesburgo - A número um mundial da platina, a sul-africana Amplats, anunciou nesta segunda-feira que planeja cortar 6.900 empregos a partir de setembro em operações mineradoras sul-africanas.

"O número de empregos operacionais atingidos é de 6.000. Além disso, outros 900 empregos serão afetados", indicou a empresa em um comunicado.

"Este plano tem por objetivo restaurar a rentabilidade do grupo para garantir seu desenvolvimento no longo prazo e sua competitividade na indústria mundial da platina", acrescentou o comunicado.

O grupo sul-africano, que esteve no centro de um movimento de greve no ano passado, havia indicado em maio que a supressão de empregos iria ocorrer para compensar as perdas geradas pelas paralisações.

Em julho, o grupo Anglo American Platinum (Amplats) anunciou, no entanto, ter recuperado os lucros no primeiro semestre de 2013, devido às melhores vendas e ao frágil nível do rand sul-africano.

A Amplats representa sozinha 40% da produção mundial de platina.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaÁfrica do SulDemissõesDesempregoEmpregosgestao-de-negociosIndústriaMineraçãoMineradoras

Mais de Negócios

Contador online: com contabilidade acessível, Contabilivre facilita a rotina fiscal e contábil

Ele viu o escritório afundar nas enchentes do RS. Mas aposta em IA para sair dessa — e crescer

Setor de varejo e consumo lança manifesto alertando contra perigo das 'bets'

Onde está o Brasil no novo cenário de aportes em startups latinas — e o que olham os investidores