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Amil quer conquistar outros países

A empresa é uma das interessadas na compra do negócio de saúde da portuguesa Caixa Geral de Depósitos


	"Estamos discutindo contratos em Portugal, será uma oportunidade única", disse o presidente Edson Godoy Bueno
 (Germano Lüders/EXAME.com)

"Estamos discutindo contratos em Portugal, será uma oportunidade única", disse o presidente Edson Godoy Bueno (Germano Lüders/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 8 de outubro de 2012 às 16h15.

São Paulo - A Amil servirá de plataforma da UnitedHealth Group (UHG) para crescer em outros países, segundo o presidente Edson Bueno. "Estamos discutindo contratos em Portugal, será uma oportunidade única", disse ele nesta segunda-feira, sem detalhar as negociações.

A Amil é uma das interessadas na compra do negócio de saúde da portuguesa Caixa Geral de Depósitos (CGD). Segundo o jornal Diário Económico, a CGD já fez a avaliação das três propostas apresentadas pela Amil, Espírito Santo Saúde e Frontino. A avaliação foi entregue ao Ministério das Finanças na semana passada, de acordo com o jornal português.

Bueno comentou que hesitou bastante em vender a companhia: "A empresa é um bem social que deve durar, por isso não pretendia me aliar a ninguém que não fosse a melhor. Queria passar o controle para os melhores. Foram três anos de conversa; também cogitei outras companhias, mas nenhuma deu liga. Não foi leilão. A United que nos procurou."

Segundo Bueno, o fato de a UnitedHealth ter "o melhor sistema de informação do mundo em matéria de healthcare" foi decisivo: "essa empresa vai proporcionar uma mudança muito boa para nós em matéria de atendimento, já que eles têm cerca de 80 milhões de membros. Em três anos, nossa empresa terá outra cara."

O executivo disse ainda que a empresa quer ser líder de mercado com pelo menos 20% de participação. "O mercado nacional é muito pulverizado, somos líder com apenas 9% de participação. A tendência é que o setor se consolide cada vez mais, e nós faremos compras quando o preço for certo e nós acharmos que o negócio dará um bom retorno de crescimento", disse. Contudo, ele salientou que a prioridade será o crescimento orgânico, de no mínimo 10% ao ano.

Bueno ainda tem oito hospitais sob seu comando, que não fazem parte dos 22 da Amilpar que serão controlados pela UnitedHealth. O executivo não pretende vendê-los agora, mas disse que, se um dia decidir, dará prioridade para a empresa norte-americana.

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