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Americanas faz parceria para entregar compras de alimentos em favelas

Neste mês, a companhia vai ofertar para a comunidade de Paraisópolis, na zona sul da capital paulista, a possibilidade de fazer a compra de supermercado sem sair de casa, por meio do aplicativo ou site

Americanas: O desenho do projeto é o mesmo do iniciado em abril do ano passado, também em Paraisópolis (B2W/Divulgação)

Americanas: O desenho do projeto é o mesmo do iniciado em abril do ano passado, também em Paraisópolis (B2W/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 8 de junho de 2022 às 08h23.

Um ano depois de levar o comércio online de bens para dentro de sete favelas brasileiras, a gigante Americanas quer repetir a dose para alimentos e demais itens de supermercados. Neste mês, a companhia vai ofertar para a comunidade de Paraisópolis, na zona sul da capital paulista, a possibilidade de fazer a compra de supermercado sem sair de casa, por meio do aplicativo ou site.

O desenho do projeto é o mesmo do iniciado em abril do ano passado, também em Paraisópolis. Na época, a companhia fechou parceria com a empresa de logística Favela Brasil Xpress, responsável pelas entregas na comunidade, e a organização G10 Favelas para colocar as comunidades na rota do varejo online. Até então, muitas entregas do e-commerce não chegavam às favelas por questões de segurança e paravam nas agências dos Correios mais próximas.

O projeto, no entanto, rompeu essa barreira. "Os resultados superaram bastante as expectativas", afirma Marco Zolet, diretor executivo das categorias de mercado e conveniência da Americanas.

A Americanas ingressou na venda de produtos de supermercado com a compra do Supermercado Now. Hoje, 70 redes de supermercados estão no marketplace da companhia. O novo projeto abre agora oportunidades para lojistas das comunidades.

O primeiro supermercado de Paraisópolis na plataforma é o Brasileiríssimo. Nascido na comunidade, o sócio Daniel Cristóvão diz que fatura cerca de R$ 200 mil por mês e quer dobrar o valor com o delivery.

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