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American Airlines suspende voos para a Venezuela

A companhia afirmou que não considera a Venezuela um país seguro para passageiros e funcionários

American Airlines cancelou os voos de Caracas e Maracaibo (Robert Alexander/Getty Images)

American Airlines cancelou os voos de Caracas e Maracaibo (Robert Alexander/Getty Images)

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AFP

Publicado em 15 de março de 2019 às 13h50.

Última atualização em 15 de março de 2019 às 16h24.

Washington — A companhia aérea americana American Airlines anunciou nesta sexta-feira a "suspensão temporária" dos seus voos à Venezuela, alegando "motivos de segurança", uma decisão tomada um dia depois que Washington informou que todos seus diplomatas tinham abandonado o país caribenho.

"A American suspendeu temporariamente suas operações em Caracas e Maracaibo (...). A segurança de nossos funcionários e clientes é sempre nossa prioridade principal e a American não operará em países que não considere seguros", afirmou a empresa em comunicado.

Horas antes, o sindicato de pilotos da companhia aérea tinha recomendado aos seus filiados que não viajassem para a Venezuela devido à decisão do governo americano.

A American Airlines era a única grande companhia aérea americana que mantinha seus voos à Venezuela, depois que a United e a Delta suspenderam o serviço em 2017.

O secretário de Estado americano, Mike Pompeo, anunciou nesta quarta-feira que "todos" seus diplomatas tinham saído da Venezuela e que Washington restabelecerá sua presença diplomática "uma vez que a transição à democracia tenha começado".

Pompeo indicou que esses diplomatas seguirão trabalhando pela Venezuela em "outras situações", que não especificou, onde ajudarão a "tramitar o fluxo de assistência humanitária à população venezuelana e respaldando os atores democráticos que, corajosamente, resistem à tirania".

O chefe da diplomacia americana assegurou que o governo dos EUA, "em todos os níveis", mantém "firmes a sua determinação e o seu apoio" ao povo da Venezuela e ao líder opositor Juan Guaidó, que se autoproclamou presidente em exercício no último dia 23 de janeiro e que conseguiu o reconhecimento de 54 países, incluindo os EUA.

Por outro lado, Washington aplicou várias rodadas de sanções econômicas contra o governo do presidente venezuelano, Nicolás Maduro.

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