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American Airlines e US Airways podem começar fusão

A AMR - controladora da AA - e a US Airways Group concordaram em começar a troca de "informações sigilosas" para avaliar uma "possível fusão"


	Avião da US Airways: após o anúncio das negociações para uma possível fusão, as ações da US Airways subiram com força na Bolsa de Nova York
 (Wikimedia Common/Wikimedia)

Avião da US Airways: após o anúncio das negociações para uma possível fusão, as ações da US Airways subiram com força na Bolsa de Nova York (Wikimedia Common/Wikimedia)

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Da Redação

Publicado em 31 de agosto de 2012 às 16h27.

Nova York - A companhia americana American Airlines (AA), em processo de falência desde novembro do ano passado, e sua concorrente US Airways anunciaram nesta sexta-feira estão estudando uma possível fusão.

A AMR - controladora da AA - e a US Airways Group concordaram em começar a troca de "informações sigilosas" para avaliar uma "possível fusão", segundo um comunicado conjunto das companhias aéreas à imprensa.

As duas empresas garantiram que as conversas estão em sua fase inicial e que, neste momento, não há nenhuma garantia de que deste processo de aproximação se obtenha uma fusão.

Segundo os termos do acordo, a troca de informações entre ambas as companhias aéreas será feita em "estreita colaboração" com o comitê de credores da AMR, empresa que desde novembro vem operando sob proteção da Lei de Falências.

A American Airlines - terceira maior companhia área dos EUA com sede no Texas - e a US Airways - a quarta maior com sede no Arizona - entraram em acordo também para não se pronunciarem sobre o estado das conversas, salvo se decidirem pela fusão ou pela suspensão dos contatos.

O setor das companhias aéreas americanas continua com o processo de reestruturação iniciado em 2008 com a fusão da Delta Airlines e Northwest Airlines, e também entre a United Airlines e a Continental Airlines em 2010.

Após o anúncio das negociações para uma possível fusão, as ações da US Airways subiram com força na Bolsa de Nova York (NYSE), duplicando o seu valor desde o início do ano.

Já as ações de AMR - que deixaram de ser negociadas na Bolsa de Nova York após a declaração de moratória da empresa - subiram hoje nos mercados secundários. 

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