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América Latina e África impulsionam lucro anual da SABMiller

Fabricante espera que as condições de negócios permaneçam inalteradas, com forte crescimento nos mercados emergentes e dificuldades na Europa e EUA

Cervejaria Prazdroj da SABMiller produzindo a cerveja larger Pilsner-Urquell em Pilsen, na República Tcheca (Sean Gallup/Getty Images)

Cervejaria Prazdroj da SABMiller produzindo a cerveja larger Pilsner-Urquell em Pilsen, na República Tcheca (Sean Gallup/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 23 de maio de 2013 às 11h31.

Bruxelas - A SABMiller, segunda maior cervejaria do mundo, espera uma expansão da margem no próximo ano fiscal após ter anunciado um crescimento no lucro do último ano em linha com expectativas, graças a desempenhos positivos na América Latina e África.

A fabricante das cervejas Grolsch, Peroni e Pilsner Urquell, disse nesta quinta-feira que espera que as condições de negócios permaneçam inalteradas nos próximos 12 meses, com forte crescimento nos mercados emergentes e dificuldades na Europa e Estados Unidos.

"Nós acreditamos que nossas margens crescerão no próximo ano de forma modesta, entre 20 e 50 pontos-base, de modo semelhante ao ano atual", disse o vice-presidente financeiro, Jamie Wilson, durante teleconferência. A margem operacional cresceu 40 pontos base em uma base de câmbio constante no ano fiscal que terminou em março.

Analistas disseram que o lucro da SABMiller ficou levemente abaixo do esperado em nível operacional, com lucro por ação aproximadamente em linha e um cenário razoável.

"O desempenho foi melhor do que outras (cervejarias) em grande parte devido ao mix geográfico. Eles não estão no Brasil e têm exposição mínima na Europa Ocidental", disse o analista Trevor Stirling, da Bernstein Research.

A Anheuser-Busch InBev cortou sua previsão de vendas para o Brasil e a Heineken fez o mesmo para o crescimento de todo o grupo após um fraco início de ano.

A SABMiller, que tem 75 por cento de seus lucros gerados por mercados emergentes, disse que lucro ajustado por ação no último ano fiscal subiu 11 por cento, para cerca de 2,39 dólares, em linha com a média de estimativas de analistas obtida pela Thomson Reuters I/B/E/S.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) subiu 14 por cento, para 6,42 bilhões de dólares.

A cervejaria disse que o Ebitda (lucro antes de juros impostos, depreciação e amortização) subiu 11 por cento na América Latina e 20 por cento na África.

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