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Ambev ficou no zero a zero na Copa das Confederações

O volume vendido no evento não foi o suficiente para amenizar a queda do lucro da companhia no período, causada pela queda de vendas e aumento de despesas


	Ambev: volume de vendas no 2º tri ficou 1,6% abaixo do mesmo período de 2012
 (Pedro Rubens/EXAME.com)

Ambev: volume de vendas no 2º tri ficou 1,6% abaixo do mesmo período de 2012 (Pedro Rubens/EXAME.com)

Tatiana Vaz

Tatiana Vaz

Publicado em 31 de julho de 2013 às 16h49.

São Paulo – A combinação futebol e cerveja fez com que os brasileiros consumissem mais bebidas da Ambev, líder do setor no país, no segundo trimestre. Mas não o suficiente para impedir que a empresa fechasse o placar dos investimentos na Copa das Confederações em zero a zero.

No primeiro semestre, a Ambev investiu mais em marketing, por conta do evento esportivo, em junho. No segmento de cervejas, a empresa teve um aumento de 17,7% de despesas com marketing em vendas para aproveitar as oportunidades de mercado trazidas pela Copa das Confederações da FIFA.

Em contrapartida, teve um incremento de volume de vendas de aproximadamente 300.000 hectrolitro trazidos pelas vendas nos jogos. Inciativas como produtos com edição limitada e embalagens promocionais, além do patrocínio oficial de Budweiser e Brahma ao evento, impulsionaram o consumo dos torcedores.

De olho na Copa

Porém, o resultado não foi suficiente para aplacar a queda do volume vendido pela Ambev de abril a julho no país. O volume de vendas no período chegou a 36,9 milhões de hectolitros de bebidas, 1,6% abaixo do realizado no mesmo intervalo do ano passado. E foi o fator chave para a queda do lucro da companhia de 2,2% para R$ 1,88 bilhão.

“Usaremos a experiência que tivemos na Copa das Confederações nos investimentos que já estamos fazendo em Copa do Mundo 2014”, afirmou hoje, em teleconferência com a imprensa, Nelson Jamel, vice-presidente financeiro e de RI da companhia.

Segundo o executivo, as despesas maiores também impactaram no lucro e elas estão repartidas em uma proporção diferente neste ano. Se no ano passado, a verba em marketing estava dividida em meio a meio entre os dois semestres, neste ano, 60% dos investimentos foram feitos até junho e outros 40% serão feitos de agosto a dezembro.

 

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