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Ambev fabricará 3 milhões de máscaras feitas com garrafas plásticas

As máscaras serão doadas para o Ministério da Saúde, que vai distribuir a produção entre os hospitais de todo país

Coronavírus: as mascaras vão ter o mesmo material utilizado nas embalagens de refrigerante (Yves Herman/Reuters)

Coronavírus: as mascaras vão ter o mesmo material utilizado nas embalagens de refrigerante (Yves Herman/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 7 de abril de 2020 às 16h35.

Última atualização em 7 de abril de 2020 às 17h27.

Ambev vai fabricar e doar ao Ministério da Saúde 3 milhões de máscaras do tipo face shield, que cobrem o rosto todo. Os equipamentos terão a sua produção iniciada na próxima quinta-feira, 9. Devem ser fabricadas cerca de 100 mil máscaras por dia e a matéria-prima utilizada será o PET, mesmo material utilizado nas embalagens de refrigerante.

De acordo com a empresa, equipamentos serão produzidos por uma empresa parceira do grupo localizada em Guarulhos (SP) e contam com avaliação técnica do Centro de Inovação da Universidade de São Paulo (Inova USP) e do Centro de Inovação do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (Inovahc).

O Ministério da Saúde se encarregará de distribuir a produção às unidades hospitalares em todo o País. "Estamos realmente focados em ajudar o Brasil nesse momento. Trabalhamos com todo o nosso ecossistema e com diversas áreas da companhia e com parceiros para chegarmos nessa solução", comenta Jean Jereissati, CEO da Ambev.

Para a produção dos protetores faciais, a Ambev diz que contou com a contribuição de parceiros desde a concepção da ideia, o desenvolvimento da técnica de produção e a fabricação dos equipamentos. Entre eles, estão as empresas Africa e Bizsys.

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