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Amazon estende regime de home office até 2 de outubro

Esquema vale para funcionários que conseguem realizar seu trabalho de casa; Centros de distribuição seguem funcionando para manter entregas

Amazon: a projeção da empresa é lucrar 2,9 bilhões de dólares no 4° trimestre (Mike Segar/Reuters)

Amazon: a projeção da empresa é lucrar 2,9 bilhões de dólares no 4° trimestre (Mike Segar/Reuters)

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Reuters

Publicado em 1 de maio de 2020 às 09h27.

Última atualização em 1 de maio de 2020 às 09h28.

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Amazon: funcionários capazes de trabalhar em casa tiveram esquema de home office estendido até outubro (Mike Segar/Reuters)

A Amazon anunciou à parcela de sua equipe que pode trabalhar de casa que o regime de home office segue em vigor pelo menos até 2 de outubro. A extensão do prazo ocorre em um momento em que a empresa faz um exame minucioso das condições de seus centros de distribuição.

"Funcionários que podem efetivamente fazer seu trabalho de casa estão livres para fazê-lo até, pelo menos, 2 de outubro", disse um porta-voz da Amazon em um comunicado enviado por e-mail nesta sexta-feira, adicionando que a decisão é aplicável globalmente.

O comunicado não especifica quais cargos e quantos funcionários são cobertos pela ação, mas cita o investimento da companhia em medidas de segurança para os empregados que desejarem ir ao escritório, falando em "distanciamento físico, limpeza rigorosa, checagem de temperatura e disponibilidade de máscaras e álcool em gel".

Na última semana, a procuradora-geral de Nova York, Letita James, informou à Amazon sobre a possibilidade de a empresa ter violado as medidas de segurança e práticas de trabalho em meio à pandemia, quando a companhia demitiu, em março, um funcionário que liderou um protesto nos centros de distribuição.

Funcionários desse e de outros setores mantiveram as operações para dar sequência ao fluxo de entregas aos clientes durante a quarentena. Outros empregados trabalham de casa desde março.

A empresa aumentou o pagamento de horas extras para os funcionários dos centros de distribuição e contratou 175 mil pessoas no último mês, enquanto varejistas concorrentes tiveram de fechar lojas. Até o fim de 2019, a Amazon contava com 798 mil funcionários em sua operação global.

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