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Amazon e Microsoft disputam contratação bilionária do Pentágono

Oracle e IBM foram eliminados em uma rodada anterior da licitação das forças militares dos Estados Unidos

Pentágono, sede do Departamento de Defesa dos Estados Unidos. (U.S. Air Force/Getty Images/Getty Images)

Pentágono, sede do Departamento de Defesa dos Estados Unidos. (U.S. Air Force/Getty Images/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 9 de julho de 2019 às 17h00.

Washington - A Amazon e a Microsoft estão batalhando por uma oportunidade de US$ 10 bilhões para construir para as forças militares dos Estados Unidos o seu primeiro sistema de computação em nuvem. Mas as esperanças da Amazon de uma vitória rápida podem estar se esvaindo.

Chamado formalmente de plano de Infraestrutura do Departamento de Empreendimento Conjunto (JEDI, na sigla em inglês), o projeto de computação militar armazenaria e processaria vasto volume de dados classificados, permitindo ao Pentágono usar inteligência artificial para acelerar o seu planejamento de guerra e capacidades de combate.

O Departamento de Defesa (DOD) espera anunciar a empresa contratada em agosto. Oracle e IBM foram eliminados em uma rodada anterior da licitação.

Mas o processo só chegará a essa ponto se o projeto não for abortado antes. Ele enfrenta um desafio jurídico pela Oracle e preocupações crescentes do Congresso americano com alegações de um favoritismo do Pentágono pela Amazon. Oficiais militares esperam dar logo início ao que será uma parceria de negócios com uma década de duração que eles descrevem como vital à segurança nacional.

"Essa não é a internet do seu avô", disse Daniel Goure, vice-presidente do Instituto Lexington, um think tank dedicado a questões de defesa. "Estamos falando de uma nuvem em que você possa ir do Pentágono literalmente até o soldado no campo de batalha carregando informação confidencial."

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