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Alvo de protestos, Uber adota tom conciliatório na China

Presidente-executivo do Uber pede que governos e líderes locais trabalhem em colaboração com o aplicativo


	Uber: a empresa vem tentando forjar laços mais próximos com governos locais, numa tentativa de combater protestos de firmas de táxi
 (Raul Aragao/I Hate Flash)

Uber: a empresa vem tentando forjar laços mais próximos com governos locais, numa tentativa de combater protestos de firmas de táxi (Raul Aragao/I Hate Flash)

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Da Redação

Publicado em 26 de maio de 2015 às 13h36.

Xangai/Guiyang - O Uber vem liderando um esforço de aproximação com governos na China, no momento em que o controverso aplicativo de serviço de transporte de passageiros, avaliado em 40 bilhões de dólares, enfrenta invasões em seus escritórios e uma repressão contra seus motoristas, que são vistos como atuando ilegalmente.

Numa conferência de tecnologia na China, o presidente-executivo do Uber, Travis Kalanick, pediu que governos e líderes locais trabalhem em colaboração com o Uber, um tom similar ao adotado por líderes da Microsoft e da Qualcomm, que recentemente têm sofrido maior escrutínio no país.

"Tudo o que fazemos está focado em tornar as cidades melhores. Os benefícios chegam às cidades quando o Uber trabalha com o governo local e líderes locais para tornar este progresso uma realidade", disse ele, acrescentando que o Uber criou mais de 60 mil empregos na China só no mês passado.

Pessoas com conhecimento do assunto disseram que o Uber vem tentando forjar laços mais próximos com governos locais, numa tentativa de combater protestos de firmas de táxi, invasões em seus escritórios e rivais locais bem conectados.

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