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Alstom vence contratos para na Índia, Coreia e Canadá

Grupo ganhou contratos somando um total de 800 milhões de euros para construir linhas de transmissão de eletricidade em corrente contínua de alta voltagem


	Alstom: operadores de redes de energia devem gastar cerca de 50 bilhões de dólares até 2020 em novos equipamentos
 (Chris Ratcliffe/Bloomberg)

Alstom: operadores de redes de energia devem gastar cerca de 50 bilhões de dólares até 2020 em novos equipamentos (Chris Ratcliffe/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 25 de agosto de 2014 às 11h28.

Paris - O grupo francês de engenharia elétrica Alstom ganhou contratos somando um total de 800 milhões de euros para construir linhas de transmissão de eletricidade em corrente contínua de alta voltagem na Índia, Coreia do Sul e Canadá, disse a companhia.

Metade desta soma está contabilizada no primeiro trimestre de seu ano fiscal de 2014 até março de 2015 e a outra metade será contabilizada no segundo trimestre, disse a companhia em um comunicado.

Na Índia, a Alstom ganhou a segunda fase de um contrato de uma linha de 800 quilovolts (kV) em corrente contínua de ultra-alta voltagem da Power Grid Corporation of India Limited (PGCIL, na sigla em inglês), após vencer o primeiro pedido em 2012.

Na Coreia do Sul, a Alstom venceu um contrato por uma linha em uma região ao sul de Seul, através de sua joint venture KEPCO-Alstom Power Electronics Systems (KAPES). No Canadá, a Alstom construirá uma linha com 1.100 km de extensão para transmitir energia hidrelétrica da barragem de Muskrat Falls até a ilha de Newfoundland.

A Alstom disse que sua unidade Alstom Grid é uma das três maiores fornecedoras de tecnologias em corrente contínua em alta voltagem no mundo todo, e que entregou mais de 35 mil MW de capacidade de conexão pelo mundo, incluindo o sistema de transmissão em corrente contínua de alta tensão mais longo do mundo, no Brasil, com 2.375 km. A companhia francesa compete com o grupo suíço de engenharia ABB, a alemã Siemens e diversas fabricantes chinesas.

O chefe da Alstom Grids disse em julho que os operadores de redes de energia pelo mundo devem gastar cerca de 50 bilhões de dólares até 2020 em novos equipamentos para transportar energia através de longas distâncIas.

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