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Alphaville mantém estimativa de alta de 10% dos lançamentos

A previsão foi mantida apesar de um calendário conturbado, que inclui Copa e eleições


	Empreendimento da Alphaville: os projetos para o ano têm se confirmado
 (Germano Lüders/Exame)

Empreendimento da Alphaville: os projetos para o ano têm se confirmado (Germano Lüders/Exame)

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Da Redação

Publicado em 2 de junho de 2014 às 23h05.

São Paulo - A empresa de loteamentos urbanos de alto padrão Alphaville Urbanismo, mantém sua expectativa de elevar o número de lançamentos em torno de 10 por cento em 2014, apesar de um calendário conturbado para o setor, em um ano de Copa do Mundo e eleições.

Segundo o presidente da companhia, Marcelo Willer, os projetos colocados para o ano têm se confirmado, apesar de contratempos em relação ao calendário estimado.

"Fizemos três lançamentos de cinco que deveríamos ter feito (no ano)", disse o executivo, citando atrasos na obtenção de aprovações e afastando a influência da deterioração do cenário macroeconômico.

Em evento da companhia realizado nesta segunda-feira em São Paulo, ele observou que um lançamento feito em Campo Grande (MS) no último fim de semana obteve um bom desempenho de vendas, com a companhia se preparando para lançar um empreendimento em Uberlândia (MG) no primeiro fim de semana da Copa - evento que vem sendo encarado sob uma ótica mais negativa por empresas do setor.

"Nos últimos seis meses todos os nossos empreendimentos venderam no mínimo 60 por cento no fim de semana do lançamento", disse.

Willer afirmou que os estoques estão sendo vendidos sem ajustes para baixo em relação ao preço na semana de lançamento, quando a companhia concede um desconto de 5 por cento aos compradores.

"A nossa política é no mínimo de acompanhar a inflação", disse ele, completando que o cancelamento de contratos segue no nível do ano passado, entre 5 a 15 por cento dependendo das praças.

"O gargalo do nosso crescimento é conseguir boas áreas e superar barreiras de aprovação", afirmou.

O projeto de loteamentos econômicos para a classe C, com terrenos de até 40 mil reais e que tinha o lançamento de até dois empreendimentos previstos para o segundo semestre do ano passado, segue em compasso de espera.

Willer pontuou que os empreendimentos já têm licença ambiental, mas que a empresa aguarda a aprovação do Conselho para lançá-los em um momento oportuno, o que pode ou não ocorrer neste ano.

Em junho do ano passado, a Gafisa fechou acordo para vender a Alphaville para Blackstone e Pátria Investimentos, em uma operação que avaliou a empresa em 2 bilhões de reais e foi concluída em dezembro. A Gafisa manteve uma participação de 30 por cento na empresa.

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