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ALL tem lucro operacional de R$ 1,5 bi em 2011

Ebitda divulgado pela empresa apresenta um crescimento de 11,6% se comparado com 2010

Para 2012 a empresa espera outro ano de crescimento (Divulgação)

Para 2012 a empresa espera outro ano de crescimento (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 10 de fevereiro de 2012 às 10h55.

São Paulo - A América Latina Logística (ALL) apresentou um lucro operacional de 1,494 bilhão de reais em 2011, mostra um comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Esse valor representa um crescimento de 11,6% se comparado com o registrado em 2010. O Ebitda consolidado foi de 274,1 milhões de reais no quarto trimestre de 2011, um crescimento de 14,1% se comparado com os 240,2 milhões de reais do terceiro trimestre do ano passado.

O volume ferroviário aumentou 7,7% no quarto trimestre e 8,2% no ano passado na comparação com o ano anterior. A empresa atribuiu o crescimento à maior produtividade na circulação dos trens, aos ganhos de participação de mercado no segmento de açúcar, às exportações favoráveis para soja e ao aumento marginal no segmento industrial, que refletiu a fraca atividade econômica no setor.

A exportação de commodities cresceu 1% no período nos portos em que opera, impulsionado pelo crescimento de 17,5% na exportação de grãos. Na Argentina, os volumes cresceram 7,2% no quarto trimestre. O Ebitda cresceu 20,8%, de R$3,7 milhões no terceiro trimestre para R$4,5 milhões no quarto. Em todo ano crescimento foi de 14,8%, alcançando 24,1 milhões de reais.

Subsidiárias

O Ebitda da Brado aumentou 28,9% no quarto trimestre, alcançando 9 milhões de reais. Já a Ritmo Logística apresentou um lucro operacional de 6,7 milhões no mesmo período, um crescimento de 3,3%.

Expectativas

Para 2012 a empresa espera outro ano de crescimento. Está planejada para o fim do ano a conclusão nova ferrovia até Rondonópolis, o que, segundo informaram, permitiria que a ALL atinja um fluxo de caixa positivo em 2013. A companhia também espera um cenário mais difícil para as commodities agrícolas. Com a seca, a produção de grãos deve cair 5% em nossa região. No segmento industrial, a expectativa é que a produção deve se recuperar após um fraco desempenho em 2011.

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