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ALL se defende de suspeita de irregularidade em contratos

Ministério Público pediu ao TCU uma investigação sobre as concessões da empresa

ALL: sob a mira do Ministério Público (José Gomercindo)

ALL: sob a mira do Ministério Público (José Gomercindo)

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Da Redação

Publicado em 10 de junho de 2011 às 19h20.

São Paulo – Em resposta ao Ministério Público Federal, a América Latina Logística (ALL) afirmou em nota nesta sexta-feira (10/6), que os financiamentos obtidos junto ao BNDES são integralmente utilizados para investimentos em infraestrutura ferroviária e seguem a Taxa Padrão de Juros de Longo Prazo (TJLP), conforme as regras vigentes no mercado, sem qualquer privilégio.

“A aplicação dos recursos é rigorosamente fiscalizada e visa o desenvolvimento da operação ferroviária de cargas no Brasil”, afirma a empresa.

O MPF pediu ao Tribunal de Contas da União (TCU) uma investigação de todos os contratos de concessão e arrendamento da ALL e dos financiamentos públicos concedidos à empresa.

A ALL afirma que durante a concessão das malhas ferroviárias, as obrigações e metas estabelecidas pelo governo são rigorosas e preveem o aumento do volume do transporte ferroviário. “A ALL tem registrado desempenho acima das metas, tendo aumentado o volume transportado em 182% na malha sul do país e 84% na malha norte, sob sua concessão”, informou a companhia em comunicado. “Apenas em 2010, a ALL registrou um crescimento de volume de 11,5%, chegando a 39,7 bilhões de TKU (toneladas por quilômetro útil) transportadas.”

O pedido é parte de uma representação sobre a dilapidação [destruição] do patrimônio da extinta Rede Ferroviária Federal S.A. (RFFSA) pelas concessionárias do serviço público de transporte ferroviário de cargas.

O MPF pede também a investigação da quantidade de bens móveis e imóveis arrendados pela empresa, além da apuração dos valores dos bens. A ALL afirma que “sempre esteve à disposição das autoridades para quaisquer esclarecimentos adicionais, munindo periodicamente a ANTT, agência reguladora do setor, entre outros órgãos, com os dados da sua operação”.

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