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ALL quer melhorar eficiência para elevar volume transportado

Companhia investiu cerca de 7,5 milhões de reais em locomotivas e melhorias nos terminais de descarga de Maringá e Londrina


	Pátio da ALL: companhia quer melhorar eficiência de suas ferrovias para atender a demandas de seus clientes
 (Divulgação)

Pátio da ALL: companhia quer melhorar eficiência de suas ferrovias para atender a demandas de seus clientes (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 2 de outubro de 2013 às 20h21.

São Paulo - A América Latina Logística (ALL) quer aumentar a capacidade de transporte e a eficiência de suas ferrovias para atender a demandas de seus clientes, a exemplo da parceria fechada com a Votorantim Cimentos.

A ALL investiu cerca de 7,5 milhões de reais em locomotivas e melhorias nos terminais de descarga de Maringá e Londrina, no Paraná, apenas para atender a Votorantim Cimentos.

Os investimentos possibilitaram um aumento de até 40 por cento do volume transportado de cimento e clínquer (matéria-prima do cimento) para a Votorantim Cimentos na região sul do país, chegando a uma capacidade de 1 milhão de toneladas por ano.

Agora a empresa de logística pretende replicar esse tipo de iniciativa para outros clientes.

"Essa aplicação que usamos é uma referência para qualquer operação da companhia. E ela vai ser aplicada a outros segmentos de construção, industrial e também de granel e commodities", disse Luis Gustavo Vitti, gerente de transporte de produtos industrializados da ALL, em entrevista por telefone, evitando entrar em detalhes.

"A gente está focando em melhorar a produtividade para conseguir expandir", disse o executivo.

No caso da Votorantim Cimentos, Vitti ressaltou que o investimento foi necessário para atender a expansão da fábrica da companhia em Rio Branco do Sul (PR).

"Reformamos algumas locomotivas. Melhoramos o principal ramal que liga a fábrica da Votorantim... seria o equivalente a ter uma estrada simples e depois duplicá-la", completou.

Um dos potenciais clientes a ter maior atendimento pela ALL é a Camargo Corrêa, que no ano passado adquiriu o controle de 95 por cento da cimenteira Cimpor numa oferta pública de aquisição (OPA).

"Hoje nós atendemos eles (Camargo Corrêa)... que tem fábrica grande em Apiaí (SP). É uma empresa que a gente estuda atender", disse Vitti.

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