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Alibaba supera expectativas e lucro sobe 51% no trimestre

Gigante chinês obtém receitas principalmente na venda de serviços promocionais e de publicidade para empresas terceirizadas

Alibaba: gigante de comércio eletrônico chinês superou as previsões de receita do quarto trimestre (Lai Seng Sin/Reuters)

Alibaba: gigante de comércio eletrônico chinês superou as previsões de receita do quarto trimestre (Lai Seng Sin/Reuters)

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Reuters

Publicado em 15 de maio de 2019 às 14h55.

Última atualização em 15 de maio de 2019 às 15h04.

Xangai — O gigante de comércio eletrônico chinês Alibaba superou as previsões de receita do quarto trimestre nesta quarta-feira, graças ao crescimento de seu principal negócio e à diversificação para a computação em nuvem e outros serviços.

O Alibaba investiu em novas linhas de negócios, como a computação em nuvem, na medida em que o boom de seu comércio eletrônico atingiu o pico e o crescimento da receita está desacelerando.

A empresa reportou aumento de 51% na receita do grupo de janeiro a março em relação ao ano anterior, para 93,5 bilhões de iuans (13,6 bilhões de dólares), superando as estimativas de 91,58 bilhões de iuans, segundo dados do IBES do Refinitiv.

As vendas excluindo receitas de negócios consolidados cresceram 39% na comparação ano a ano.

O grupo disse que o lucro líquido atribuível aos acionistas ordinários subiu para 25,83 bilhões de iuans, de 7,56 bilhões de iuans no mesmo período do ano anterior.

O Alibaba obtém receitas principalmente na venda de serviços promocionais e de publicidade para empresas terceirizadas que listam produtos no Taobao e no Tmall, dois de seus sites de comércio eletrônico, mas investiu pesadamente em computação em nuvem nos últimos anos.

A receita do negócio de computação em nuvem da empresa aumentou 76% no quarto trimestre, disse. O segmento ainda é parte relativamente pequena dos negócios globais da Alibaba, representando 8% da receita do grupo no quarto trimestre.

No entanto, a empresa é agora a terceira maior fornecedora de serviços em nuvem do mundo, atrás da Microsoft e da Amazon, e a maior da China com participação de mercado de mais de 40%, segundo dados da IDC.

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