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Alibaba diz que gastou US$161 mi combatendo falsificados

Maior companhia de comércio eletrônico do mundo, gastou mais de 1 bilhão de iuanes combatendo produtos falsos e melhorando a proteção aos consumidores


	Alibaba: empresa tem enfrentado produtos falsos mais agressivamente nos últimos anos
 (AFP)

Alibaba: empresa tem enfrentado produtos falsos mais agressivamente nos últimos anos (AFP)

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Da Redação

Publicado em 23 de dezembro de 2014 às 10h36.

Pequim - O Alibaba, maior companhia de comércio eletrônico do mundo, gastou mais de 1 bilhão de iuanes (160,7 milhões de dólares) combatendo produtos falsos e melhorando a proteção aos consumidores desde o começo de 2013 até o fim de novembro, anunciou a companhia nesta terça-feira.

"Do ponto de vista do Alibaba, carregamos uma séria responsabilidade nesta luta contra falsificados", disse o presidente-executivo do Alibaba, Jonathan Lu, em comunicado.

O Alibaba tem enfrentado produtos falsos mais agressivamente nos últimos anos, particularmente na reta final para sua listagem recorde de 25 bilhões de dólares em Nova York em setembro.

Uma prevalência de produtos falsificados poderia prejudicar sua capacidade de conquistar consumidores, investidores e parceiros varejistas dos Estados Unidos, disse a companhia em seu prospecto para a oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês).

Há poucos anos, os negócios do Alibaba apareciam na lista do Representante de Comércio dos EUA de "mercados notórios" de infração de propriedade intelectual. Porém, os produtos falsos online ainda são um grande problema na China. Em novembro, companhias chinesas de comércio eletrônico realizaram o festival de compras online anual no "Dia dos Solteiros", criado pela Alibaba com descontos em muitos produtos. Nesse dia, o Alibaba teve mais de 9 bilhões de dólares em vendas.

A Administração Estatal para Indústria e Comércio conduziu uma investigação sobre produtos falsificados no Dia dos Solteiros. A agência descobriu que 10,6 por cento dos produtos que comprou online de diversos vendedores e plataformas eram falsificados ou muito suspeitos. (Por Paul Carsten)

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