Jack Ma, fundador do Alibaba: críticos dizem que o programa está mal orientado (Jemal Countess/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 25 de maio de 2015 às 08h25.
Putian - Criticada e até mesmo processada pela marca de luxo Gucci e outras por facilitar o comércio de bens falsificados, a gigante do comércio eletrônico Alibaba tem conduzido silenciosamente um programa para limitar produtos piratas na fonte.
Na cidade litorânea de Putian, na província de Fujian, o Alibaba está trabalhando com 17 fabricantes de sapatos para cultivar marcas locais online, revitalizar a indústria e oferecer a possíveis falsificadores uma fonte alternativa.
Críticos dizem que o programa está mal orientado e o Alibaba deveria, em vez disso, focar em limitar de suas plataformas online amplas listagens de produtos falsificados.
Mas o plano "Made in China" responde ao que defensores dizem ser uma das razões pelas quais tem havido apenas progresso limitado na batalha contra bens falsificados na China: a falta de alternativas atraentes para os que fabricam e comercializam bens que infringem direitos de propriedade.
"Você pode reprimir para sempre e nunca ver o fim disso", disse Song Zonghu, que já vendeu tênis falsos e agora dirige a Shuangwei Sporting Goods, uma das empresas que integra o programa do Alibaba.
"Criar novas oportunidades enquanto se coíbe a prática é o caminho a seguir. Todo mundo tem que se alimentar".
Ni Liang, diretor sênior de segurança na Internet do Alibaba, disse que o plano é uma importante iniciativa contra falsificações neste ano.
O grupo pretende expandi-lo para eletrônicos domésticos, brinquedos, bolsas e outros segmentos, esperando que, ao construir marcas locais, pequenos produtores se distanciarão das cópias e servirão um setor legítimo.