Negócios

Aliansce estuda aquisições em momento de consolidação

Companhia está avaliando aquisições em um momento que acredita ser de consolidação do setor de shoppings


	Corredor do Shopping Taboão, um dos empreendimentos da Aliansce
 (Divulgação)

Corredor do Shopping Taboão, um dos empreendimentos da Aliansce (Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de setembro de 2014 às 16h18.

São Paulo - A administradora de shopping centers Aliansce está avaliando realizar aquisições em um momento que acredita ser de consolidação do setor, afirmou o diretor presidente da companhia, Renato Rique, nesta terça-feira.

"Estamos atentos a oportunidades de aquisições, estudando negócios para eventualmente transformá-los (sob nossa administração)", disse o executivo às margens de um congresso do setor de shoppings em São Paulo.

Depois de ter anunciado em julho a redução da sua fatia no Santana Shopping, na zona norte da capital paulista, de 50 por cento para um terço do empreendimento, a companhia avalia agora a compra de shoppings que estão com performance abaixo do desejável, disse Rique, sem dar mais detalhes.

Ele afirmou que a Aliansce conseguiu antever o aumento da oferta em cidades que não contariam com demanda suficiente para mais de um empreendimento, não começando nenhum projeto novo nos últimos dois anos. "Tivemos disciplina para desistir de projetos", completou.

Durante apresentação no congresso, ele pontuou que o setor viu novos shoppings sendo lançados no segundo semestre do ano passado com apenas 30 por cento de ocupação, patamar que denota perda de produtividade por implicar aumento da área locável, mas não das vendas na mesma proporção.

"Quando inauguramos com 30 por cento ou menos, acabamos prestando um desserviço. Ninguém gosta de chegar em um shopping que não tem nada", disse.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasShopping centersgestao-de-negociosFusões e AquisiçõesEstratégiaAliansce

Mais de Negócios

O corretor por trás das vendas do Senna Tower, o prédio residencial mais alto do mundo

O plano de um ícone da confeitaria paulistana para faturar R$ 300 milhões

SumUp capta R$ 850 milhões para enfrentar crise de crédito nas PMEs

Alumínio sem carbono chega às embalagens da Unilever