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Alemanha aprova venda de unidade da RWE por US$6,9 bi

Mikhail Fridman e seus coinvestidores receberão fatias em cerca de 190 licenças de petróleo e gás ou concessões na Europa, no Oriente Médio e no norte da África


	Petróleo: aprovação anunciada nesta sexta-feira remove o maior obstáculo para a venda
 (Sergio Moraes/Reuters)

Petróleo: aprovação anunciada nesta sexta-feira remove o maior obstáculo para a venda (Sergio Moraes/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 22 de agosto de 2014 às 15h06.

Frankfurt/Berlim - O ministério da Economia da Alemanha aprovou a venda da unidade de petróleo e gás da RWE, a DEA, para um investidor russo apesar das tensões entre a Rússia e o Ocidente devido à crise na Ucrânia.

A aprovação anunciada nesta sexta-feira remove o maior obstáculo para a venda de 5,1 bilhões de euros (6,9 bilhões de dólares), um elemento chave no esforço da RWE para reduzir uma dívida de mais de 30 bilhões de euros.

Como parte do acordo, o magnata russo Mikhail Fridman e seus coinvestidores receberão fatias em cerca de 190 licenças de petróleo e gás ou concessões na Europa, no Oriente Médio e no norte da África.

As relações entre a Rússia e o Ocidente já estavam se deteriorando devido à crise ucraniana quando o acordo foi anunciado em março.

A União Europeia e os Estados Unidos impuseram sanções econômicas contra a Rússia pela anexação da região ucraniana da Crimeia e seu apoio a separatistas pró-Rússia, que lutam contra forças do governo no leste da Ucrânia. A Rússia, por sua vez, aplicou proibições sobre a importação de alimentos do Ocidente.

O vice-ministro da Economia, Stefan Kapferer, disse a jornalistas nesta sexta-feira, no entanto, que o governo determinou que o acordo não colocará o suprimento de energia da Alemanha em perigo e que a base do consórcio comprador na União Europeia também foi um fator decisivo.

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