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Alemã E.ON aposta em expansão de energia renovável nos EUA

Empresa pegou os mercados de surpresa no ano passado quando anunciou que iria se dividir em duas


	Energia eólica: ao focar na América do Norte, a E.ON está agindo na promessa do presidente Barack Obama de promover energias renováveis
 (UWMadison/ThinkStock)

Energia eólica: ao focar na América do Norte, a E.ON está agindo na promessa do presidente Barack Obama de promover energias renováveis (UWMadison/ThinkStock)

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Da Redação

Publicado em 26 de agosto de 2015 às 11h10.

Berlim - A alemã E.ON planeja expandir seus negócios de energia solar e eólica nos Estados Unidos, disse um executivo, com a companhia se esforçando para impulsionar suas operações de energias renováveis antes de uma planejada cisão de suas usinas de combustíveis fósseis.

A E.ON pegou os mercados de surpresa no ano passado quando anunciou que iria se dividir em duas, separando suas usinas de combustíveis fósseis, unidade de comércio de energia e atividades de petróleo e gás em uma unidade independente, a Uniper, em 2016.

O movimento, uma resposta drástica para a crise em curso no setor de energia da Europa, irá elevar o perfil do negócio de energias renováveis da E.ON, que representou 10 por cento do lucro principal no último ano e tem 4,5 gigawatts (GW), a maior parte de capacidade eólica.

"Temos por volta de 10 GW de projetos de dutos divididos entre a América do Norte (com cerca de 60 por cento) e Europa (cerca de 40 por cento)", disse o vice-presidente de operações da E.ON Climate & Renewables, Michael Lewis, à Reuters em entrevista.

Ao focar na América do Norte, a E.ON está agindo na promessa do presidente Barack Obama de promover energias renováveis para combater as mudanças climáticas, vistas como iniciativa fundamental antes das conversas sobre o clima global em Paris em dezembro.

Ele ainda disse que a E.ON irá manter seu foco geográfico na Europa e América do Norte por enquanto, mas acrescentou que o grupo está olhando o rápido crescimento de mercados de energias renováveis em países como Índia e China, descritos como "difíceis". 

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