Negócios

Além de motos, Máquina de Vendas vai vender consórcio e seguros em suas lojas

Varejista planeja criar empresa de consórcio com recursos próprios; negócio ainda não tem data para sair do papel

Loja da Insinuante: Máquina de Vendas vai ampliar oferta de serviços em seus pontos de venda (XANDO PEREIRA)

Loja da Insinuante: Máquina de Vendas vai ampliar oferta de serviços em seus pontos de venda (XANDO PEREIRA)

Daniela Barbosa

Daniela Barbosa

Publicado em 28 de abril de 2011 às 15h19.

São Paulo – A Máquina de Vendas não quer diversificar seus negócios apenas ofertando motocicletas em seu portfólio. A varejista planeja também criar uma empresa de consórcios e vender seguros em suas 750 lojas. Com a estratégia, será possível fazer vendas casadas, uma vez que são negócios complementares.

De acordo com Luiz Carlos Batista, presidente do conselho administrativo da companhia, esses devem ser os próximos passos. “Estamos estudando novas oportunidades de negócios. Mas ainda não temos data para que eles saiam do papel”, afirmou o executivo, no evento do anuncio da parceria com a chinesa CR ZongShen.

A partir do segundo semestre deste ano, além de móveis, eletroeletrônicos e eletrodomésticos, a Máquina de Vendas vai colocar na prateleira motocicletas. A ideia da companhia é lucrar com o financiamento do produto.

O novo produto deve acelerar também a criação de uma empresa de consórcio dentro do grupo, uma vez que o mercado de motocicletas no Brasil é praticamente movimentado por meio de consórcios. “Trata-se de uma empresa que vamos criar com capital próprio”, disse Batista.

Já o segmento de seguros, que ainda é apenas um projeto da companhia, deve ser fechado a partir de parcerias com empresas do ramo.

A Máquina de Vendas fechou recentemente um acordo com o banco HSBC. Segundo Batista, a empresa tem dinheiro em caixa para investir em novos modelos de negócios. O executivo não revelou o montante, mas descartou a possibilidade de abrir capital neste momento. “Já estamos bem capitalizados”, disse.

Neste ano, o grupo varejista estima faturar 6,3 bilhões de reais. As vendas de moto devem gerar um faturamento de 90 milhões de reais em um ano.

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