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Alcoa volta a ter lucro e vê demanda de setor aeroespacial

A fabricante divulgou lucro trimestral acima do esperado, à medida que a empresa dá mais ênfase a produtos automotivos e aeroespaciais mais lucrativos


	Alcoa: empresa disse esperar forte demanda para seu negócio aeroespacial em 2015
 (Jeff Swensen/AFP)

Alcoa: empresa disse esperar forte demanda para seu negócio aeroespacial em 2015 (Jeff Swensen/AFP)

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Da Redação

Publicado em 12 de janeiro de 2015 às 20h06.

Chicago - A fabricante de alumínio Alcoa divulgou nesta segunda-feira lucro trimestral excluindo custos de reestruturação acima do esperado, à medida que a empresa dá mais ênfase a produtos automotivos e aeroespaciais mais lucrativos e se afasta de operações de fundição de alto custo.

A empresa com sede em Nova York disse esperar forte demanda para seu negócio aeroespacial em 2015 graças a um mercado robusto para aeronaves comerciais de grande porte. A Alcoa também prevê sólida demanda do setor automotivo neste ano.

A companhia teve lucro líquido de 159 milhões de dólares, ante prejuízo de 2,3 bilhões de dólares um ano antes. Excluindo custos de reestruturação, o lucro líquido da Alcoa foi de 432 milhões de dólares.

O lucro por ação foi de 0,11 dólar por ação, comparado a um prejuízo de 2,19 dólares por ação no quarto trimestre de 2013. Excluindo custos de reestruturação, o lucro por ação da companhia no quarto trimestre totalizou 0,33 dólar.

Os analistas de Wall Street esperavam lucro por ação de 0,27 dólar.

As receitas somaram 6,4 bilhões de dólares, acima da previsão dos analistas de 6,03 bilhões de dólares.

No quarto trimestre, a Alcoa vendeu fatias em operações de fundição como parte de sua saída do negócio tradicional e de alto custo. Em sua estratégia de investimento em produtos especializados, a companhia anunciou em meados de dezembro que estava comprando a TITAL, uma fabricante alemã de titânio e alumínio para motores de aeronaves.

A Alcoa disse nesta segunda-feira esperar que as vendas globais aeroespaciais subam até 10 por cento em 2015 e projeta que a produção global automotiva suba mais de 4 por cento, impulsionada pela substituição de demanda e pela demanda na China.

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