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Airbus pode cortar empregos com queda de 40% na produção, dizem fontes

Até agora, a fabricante europeia de aviões anunciou cortes de produção de um terço em relação a seus planos de antes da crise do coronavírus

Airbus: empresa precisou demitir boa parte da força de trabalho por causa da pandemia (Regis Duvignau/Reuters)

Airbus: empresa precisou demitir boa parte da força de trabalho por causa da pandemia (Regis Duvignau/Reuters)

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Reuters

Publicado em 3 de junho de 2020 às 21h00.

Última atualização em 3 de junho de 2020 às 21h10.

A Airbus espera queda de 40% na produção de jatos por dois anos, em relação aos planos anteriores à pandemia, com a empresa pressionada para cortar milhares de empregos, disseram fontes do setor.

Até agora, a fabricante europeia de aviões anunciou cortes de produção de um terço em relação a seus planos de antes da crise do coronavírus atingir as viagens aéreas, mas alguns analistas afirmaram que essa é uma visão otimista.

A Airbus agora avalia que a redução da produção, que provavelmente levará a decisões sobre o corte de funcionários, cairá 40% por dois anos, disseram fontes à Reuters.

Como a produção é dominada pelo A320, de corredor único, essa é a lente através da qual a Airbus tomará decisões.

No papel, a força de trabalho estimada de 35 mil pessoas envolvidas na produção, além de engenheiros e equipes de suporte, teria corte de cerca de 14 mil empregos de período integral, com a redução de 40% na produção, disseram as fontes.

Uma fonte do setor disse que a trajetória de produção aponta para o equivalente a entre 15 mil e 20 mil cortes de empregos, dependendo do ritmo da recuperação e da extensão do plano da Airbus de se preservar.

A Airbus se recusou a comentar.

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