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Airbus alcança nova meta de produção

Até a pandemia, o problema da Airbus era atender à demanda do seu A321neo, mas a empresa foi forçada a cortar toda a produção.

Airbus A320: empresa está produzindo 40 aeronaves dos modelos A320 e A321 (Nicolas Economou/Getty Images)

Airbus A320: empresa está produzindo 40 aeronaves dos modelos A320 e A321 (Nicolas Economou/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 25 de junho de 2020 às 14h21.

Última atualização em 25 de junho de 2020 às 14h26.

A Airbus atingiu uma meta crucial de produção de jatos e suavizou os recentes problemas industriais ao entrar em uma nova fase de sua resposta à crise do coronavírus, disse o vice-presidente de operações da fabricante de aviões.

A companhia anunciou recentemente cortes na produção de 33% a 42% para limitar os danos, devido a paralisação global causada pela pandemia. Primeiro, porém, a empresa teve que superar a dificuldade de produzir aviões, à medida que os bloqueios se espalhavam pela Europa.

"Nós nos recuperamos dessa fase e agora estamos em novas níveis", disse o vice-presidente de operações, Michael Schoellhorn, à Reuters.

As taxas mensais de produção - 40 aeronaves dos A320/A321, 6 do A350 e 2 do A330, menos que as de 60, 9,5 e 3,5 por mês, respectivamente, antes da crise - são um "ponto ideal que não causa muita perturbação para toda a cadeia de fornecimento ... e nos coloca relativamente perto de onde sentimos que o mercado tenderá", disse ele.

As novas taxas já estão ativas em cada linha de montagem, mas os sindicatos disseram que depois de uma apresentação informando que jatos concluídos só deixariam as fábricas nessa velocidade a partir de setembro. Enquanto isso, continua incerto quando a taxa de entregas aumentará, já que as companhias aéreas relutam em gastar dinheiro.

Até a pandemia, o problema da Airbus era atender à demanda do seu A321neo. Mas como essa e outras demandas derreteram em março, a empresa foi forçada a cortar toda a produção.

O resultado foi uma montanha-russa na produção, pois a Airbus interrompeu as principais fábricas e começou a se aproximar dos novos objetivos, que são mais altos do que durante o pico da crise, mas mais baixos do que a empresa e seus fornecedores originalmente tinham.

Os fornecedores ainda estão atrasados, no entanto, com a Airbus precisando apenas de peças para 25 jatos por mês, pois absorve o estoque excedente dos níveis de produção anteriores à crise, disseram fontes do setor.

A Airbus não descartou cortar a produção novamente, dependendo do ritmo da recuperação, mas Schoellhorn disse que 40 aeronaves por mês "ainda é um lugar com o qual nos sentimos confortáveis".

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